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SBC 4.0 - Presente e Futuro: uma cidade em constante transformação. Imagem de menino tocando tela digital com limite do município de São Bernarndo. Fonte: Gonçalo Pavanello, SECOM, PMSBC, 2020

 

 

 

 

 

Inovação e tecnologia são um dos principais insumos para a chamada Indústria 4.0, também conhecida como Quarta Revolução Industrial. Essa nova fase engloba inovações como a Internet das Coisas, Inteligência Artificial, Computação em Nuvem, além de desenvolvimentos tecnológicos nas áreas de química, biologia, ciência da computação e engenharia[1].

Pensar em uma São Bernardo 4.0 é vislumbrar o futuro a partir das tendências que podemos observar agora. Isso envolve considerar possibilidades como Inovação e tecnologia, Economia Criativa, Economia Circular e Economia Verde. Vamos falar um pouco mais sobre estes modelos de economia mais adiante.

Fonte: Gonçalo Pavanello, SECOM, PMSBC, 2020

 

Quarta Revolução Industrial, Indústria 4.0?[2]

As Revoluções Industriais estão associadas ao desenvolvimento de novas técnicas produtivas e ao aumento da capacidade e velocidade de produção, ou seja, ao desenvolvimento de tecnologias que aumentam a capacidade produtiva e sua eficácia, trazendo grandes impactos na economia e na organização social.

A 1ª. Revolução Industrial teve início na Inglaterra, no final do século XVIII, quando a mecanização dos processos passou a ampliar a capacidade produtiva da economia, que dependia dos artigos produzidos à mão e em quantidades menores. Ou seja, a indústria passou a contar principalmente com a força das máquinas ao invés da força física dos seus trabalhadores, a população começa a migrar para as cidades. Nesse período, as máquinas a vapor ganhavam destaque na produção fabril, mas também nos transportes, na produção agrícola e na mineração.

A 2ª. Revolução se refere à introdução de novas tecnologias, principalmente aquelas associadas ao petróleo e à eletricidade. Também foi um período que, entre o final do século XIX e meados do século XX, ocorreram avanços em pesquisas na área de medicina e novos materiais. As cidades crescem cada vez mais e aumenta a longevidade da população.

A 3ª. Revolução Industrial também chamada de Revolução Tecnocientífica ocorre após a II Guerra Mundial, com a disseminação das tecnologias produtivas por vários países, e uma enorme aproximação entre a ciência, a indústria e a produção. Avançam tanto a indústria quanto a ciência: robótica, genética, telecomunicações, biotecnologias e a própria globalização são destaques desse período. Computadores pessoais, celulares e a internet se espalham. Ganham destaque a sociedade do consumo e a população cada vez mais longeva. Os impactos ambientais são evidentes.

Por fim, chegamos à 4ª. Revolução Industrial, quando a relação do ser humano com a Natureza já está completamente transformada. A mecanização dos processos produtivos ganha cada vez mais sofisticação, máquinas passam a executar tarefas altamente complexas e delicadas que pensávamos que só seriam viáveis para os seres humanos, com mais eficiência que a própria mente humana. Como pilares dessa Indústria 4.0 temos o tempo real (capacidade de coletar e criar dados de forma instantânea), a interoperabilidade (capacidade dos sistemas conversarem entre si), a virtualização (informatização dos processos que passam a ser controlados em um ambiente virtual), a descentralização (capacidade de as próprias máquinas tomarem decisões previamente orientadas), a modularidade (capacidade de ter funções complementadas e ampliadas) e a orientação a serviços (oferta de serviços de maneira informatizada).

 

 

Para entendermos um pouco melhor sobre esse assunto, vamos ver mais alguns conceitos:

 

 

O que é Internet das Coisas?[3]

A Internet das Coisas, em inglês, Internet of Things (IoT), é um dos pilares da Indústria 4.0. A partir dela, objetos podem se conectar à rede de internet, tendo seu funcionamento aprimorado e podendo ser controlados à distância. Como exemplos temos sistemas de iluminação e de ar condicionado que podem ser acionados automaticamente, em horários programados e controlados à distância. Também temos os veículos inteligentes, conectados à Web, guiados à distância, sem necessidade de motorista, e os já disseminados relógios de pulso por meio dos quais é possível fazer até mesmo uma conferência online e acessar seus e-mails. A IoT promete facilitar a vida dos usuários e poupar recursos financeiros, naturais e também, tempo. Já chegou até mesmo às cidades, chamadas inteligentes, em que várias infraestruturas e serviços são controlados online, além de ter dados armazenados em grandes bancos informatizados.

 

Inteligência Artificial?

A Inteligência Artificial (IA) também é um componente de destaque na Indústria 4.0, pois é por meio dela, e apoiada nas conexões com a internet e nos enormes Bancos de Dados (BigData) coletados, que as máquinas podem ser programadas para tomarem decisões artificialmente. A partir de algoritmos complexos elas são capazes de decidir qual o melhor caminho a seguir para um veículo guiado remotamente, quando parar uma linha de produção ou mesmo qual o melhor treino para emagrecermos mais rápido, entre muitas outras tarefas complexas. Quanto mais próximos à realidade e mais complexos os modelos de algorítmos para tomada de decisão, melhores poderão ser os resultados. O desafio está em transformar a realidade em algorítimos cada vez mais perfeitos, aproximando os resultados da IA aos da mente humana. Atualmente já existem resultados até superiores à capacidade humana em alguns casos, além de ser mais ágil.

 

O que é Computação em Nuvem?

A Computação em Nuvem nada mais é que a possibilidade de salvar dados em servidores remotos, que podem ser acessados de qualquer lugar do mundo, através da internet. Isso permite que acessemos nossos dados de onde estivermos, sem a necessidade de transportá-los em um equipamento físico pessoal, além, é claro, de permitir o compartilhamento destes dados com quem mais quisermos compartilhar e com outros equipamentos. Como exemplo temos aquelas fotografias tiradas com o celular do tipo Smartphone, conectado à internet, que podem ser ao mesmo tempo visualizadas na tela do computador ou da Smart Tv. E aqueles repositórios de dados, onde compartilhamos tarefas e atividades com nossos colegas de escola/trabalho. Todos estes equipamentos estão conectados à rede de internet, acessando o mesmo servidor de dados. Agilidade, praticidade e economia de recursos são resultados dessa forma de Computação.

 

Inovação está relacionada à capacidade de criar novas soluções ou melhorar e ressignificar algum produto ou serviço existente, gerando novas oportunidades[4]. O avanço das tecnologias amplia as possibilidades de inovação.

Um ambiente pode ser mais favorável à inovação quando possui elementos que favoreçam o desenvolvimento de tecnologias, conhecimento e aplicações, compondo os chamados Sistemas de Inovação. Esses sistemas são compostos por universidades, setor privado, órgãos governamentais, agências de fomento e Incubadoras de Negócios, por exemplo[5]. Nossa cidade possui um ambiente favorável para os sistemas de inovação, pois conta com instituições de ensino e pesquisa, diversos setores econômicos, além de um Centro de Empreendedorismo e Inovação Tecnológica, o CEITEC.

Lançado em 04 de agosto de 2017, pela Prefeitura, o CEITEC busca criar um ambiente favorável para o desenvolvimento de novas tecnologias e inovações, unindo faculdades e universidades, empresas, órgãos públicos, entidades e associações. O Centro busca oferecer infraestrutura para treinamento, reciclagem, capacitação, conferências, incubação, coworking e laboratórios para ensaios que atendam as normas vigentes. Tem a missão de promover inovação nas atividades, buscar novas áreas de atuação e ampliar o leque de oportunidades para o desenvolvimento, trabalho e renda para a população[7].

 

 

O que é coworking?

Coworking ou Cotrabalho em português é um modelo de organização em que as pessoas buscam compartilhar espaços e desenvolver suas atividades de forma mais colaborativa ou cooperativa. Nos espaços, compartilham-se a infraestrutura e o material de escritório, mas também são compartilhadas ideias e redes de contatos. Este modelo tem crescido bastante entre os profissionais liberais ou autônomos e surgem como alternativa aumentar a rede de contatos ou para aqueles que não podem manter um escritório completo com sala de reuniões, por exemplo.

 

 

 

 

Incubadoras de Negócios?

As incubadoras são instituições que ajudam as micro e pequenas empresas nascentes ou que estejam em funcionamento a aprimorarem e inserirem seus produtos no mercado de maneira mais eficiente. Elas oferecem suporte técnico, gerencial e até mesmo acesso a soluções tecnológicas e espaço físico, onde os empreendedores podem se instalar. Estes ambientes estimulam a troca e a aprendizagem.[6]

 

 

 

São Bernardo também conta com vários laboratórios de inovação e pesquisa dentro das Escolas Técnicas, Universidades e Faculdades Públicas e Privadas da cidade. Em diversos campi universitários, há inclusive incubadoras de empresas Startups funcionando.

 

Startups?

As Startups são empresas jovens, em estágio inicial de criação e desenvolvimento, voltadas à inovação, que se caracterizam por reunirem “um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza.” [8]

 

 

O incentivo à abertura de novos negócios e adoção de tecnologias são fatores importantes para uma cidade 4.0. E está presente tanto no CEITEC quanto nos laboratórios de inovação e pesquisa. A abertura de novos negócios também precisa ser orientada. Para este fim, nossa cidade tem uma Sala do Empreendedor em parceria com o Sebrae. Nesse espaço são oferecidos diversos serviços como a emissão de documentos, licenças, além da capacitação de empreendedores.

Uma cidade que antevê um futuro promissor também deve considerar a sustentabilidade, pois queremos que as gerações atuais tenham qualidade de vida e oportunidades, e as gerações futuras também. Nesse contexto, devemos repensar o modo como produzimos e consumimos.

O modelo de produção predominante no mundo segue o padrão linear, que consiste na extração de matéria prima da natureza para a transformação em produtos que serão utilizados por nós, consumidores. Após esgotamento de sua vida útil, esses produtos se tornam resíduos e são descartados. Esse modelo não consegue se sustentar por muito tempo, pois se o consumo de recursos naturais se mantiver dessa forma, as reservas disponíveis se esgotarão em algumas décadas[9].

O modelo linear de produção não considera a disponibilidade limitada de recursos naturais e a capacidade do Planeta em assimilar a poluição gerada[10] pelos produtos descartados.

 

 

Fonte: < http://economiacircular.fiesp.com.br/index.html > 

 

Economia Circular surge como um contraponto ao modelo linear. Esse novo padrão associa crescimento econômico a um ciclo de desenvolvimento com uso mais eficiente dos recursos naturais, com a administração de estoques finitos e fluxos renováveis. Além disso, permite que as empresas possam reduzir custos e perdas produtivas, gerando novas fontes de receita e diminuindo sua dependência de matérias-primas virgens².

Veja como funciona o modelo  da Economia Circular na imagem ao lado:

 

 

 

 

 

Fonte: PMSBC, 2020

 

Nesse contexto podemos destacar as iniciativas de reciclagem na cidade. O município conta com serviço de coleta seletiva pública em toda a área urbana, onde os resíduos recicláveis são coletados para o aproveitamento da matéria prima contida nos materiais pós consumo, encaminhados para cooperativas parceiras e destinados à indústria da reciclagem. Saiba mais sobre o assunto Resíduos clicando aqui

 

Fonte: SBA, 2019

Além disso, existe a coleta de óleo de cozinha usado em parceria com o Instituto Triângulo. Este resíduo líquido, que polui a água se descartado incorretamente no ralo da pia, é coletado e utilizado na produção de sabão e de biodisel. Existem diversos pontos de coleta, onde podemos levar uma garrafa com 2 litros de óleo usado e trocar por duas barras de sabão. Além da entrega voluntária em pontos de coleta o município criou, mais recentemente, a coleta porta a porta do óleo usado. Confira os pontos aqui.

 

 

A Economia Circular é um conceito nascido na década de 1970, um modelo no qual os materiais são pensados e projetados para circular de forma eficiente e serem recolocados na produção, sem prejuízo da qualidade. Dessa forma, a Economia Circular divide dois grupos de materiais: os biológicos, desenhados para reinserção na natureza, e os técnicos, que exigem investimento em inovação para serem desmontados e recuperados[11]. Ou seja, a Economia Circular também prevê o retorno dos materiais ao ciclo da Natureza quando o uso dos produtos se encerra e não é mais possível recuperá-los, fechando assim, todo um ciclo.

O incentivo à inovação que se requer para a aplicação da Economia Circular nos leva também ao conceito de Economia Criativa.

Economia Criativa trata das atividades baseadas no capital intelectual, onde o principal insumo é o potencial criativo, e não a exploração de recursos naturais. Em um cenário onde a inovação passou a ser cada vez mais essencial, a Economia Criativa surge como renovação da capacidade estratégica dos negócios, com aumento da demanda por trabalhadores criativos, o que permite desenvolver novas cadeias de valor e oportunidades7.

A Economia Criativa representa oportunidade para o desenvolvimento econômico, geração de emprego e renda. Em sua área de atuação estão atividades como design, arquitetura, turismo, produtos culturais, mídias, desenvolvimento de games, entre outras, cujo principal material, é a criatividade. Estes “novos” produtos representam valores crescentes de participação na produção de riqueza e no comércio internacional[12]. É um dos setores mais dinâmicos da economia global, está associada ao desenvolvimento de uma sociedade pós-industrial, também denominada sociedade do conhecimento e da informação[13]. Os setores da Economia Criativa:

 

Fonte: FIRJAN, 2019. <https://www.firjan.com.br/EconomiaCriativa/downloads/MapeamentoIndustriaCriativa.pdf>

 

Para estimular a Economia Criativa em São Bernardo, existe o Centro de Audiovisual – CAV. Além de oficinas, workshops, palestras e seminários, o CAV oferece dois cursos regulares de caráter livre e profissionalizante, gratuitos, de 1 ano e meio: Animação e Cinema & Televisão.

Em paralelo ao trabalho de formação, a escola dispõe de um Núcleo de Produção para a realização de peças audiovisuais para instituições públicas e para apoio de projetos de realizadores independentes, abrindo espaço para que alunos participem de todo o processo. Conheça mais em na página do CAV.

 

Por aqui existem também algumas iniciativas da sociedade muito interessantes no campo da Economia Criativa. Grupos majoritariamente femininos trabalham com cerâmica inspirada nas folhas e peixes da Mata Atlântica, por meio de uma entidade social denominada Rede Balsear.

Existem trabalhos de costura para reaproveitamento de tecidos, banners descartados, além de sobras da indústria automobilística. Existem ainda, iniciativas com reaproveitamento de pallets de madeira descartados.

Além de trabalhar com criatividade e promover a inclusão social com geração de renda, esses grupos promovem a reinserção de materiais descartados na economia, também atuando na Economia Circular e Economia Verde. São exemplos de modelos na cidade para o Desenvolvimento Sustentável.

 

Fonte: Foto 1. Reaproveitamento de refugo de estofamento de carros: https://pt-br.facebook.com/pages/category/Arts---Crafts-Store/P%C3%A1gina-Tecoste-Confec%C3%A7%C3%B5es-279950299101634/ - Foto 2. Reaproveitamento de tecidos: http://portal.metodista.br/sbcsol/empresas-incubadas/reaprendendo-a-viver-nutrarte-sacolas - Foto 3. Cerâmicas da Mata Atlântica: Luciana Dias do Nascimento, SMA, PMSBC, 2015

 

Neste contexto, ainda mais abrangente é o conceito de Economia Verde.

A Economia Verde abarca a Economia Circular e a Economia Criativa, no sentido de alinhar desenvolvimento econômico com inclusão social e redução dos impactos ambientais. Sua proposta determina um caminho rumo ao desenvolvimento sustentável.

A ideia de Economia Verde surgiu recentemente e ganha projeção cada vez mais acentuada por meio da conferência conhecida como Rio+20. Para entendê-la um pouco melhor, precisamos buscar a origem do conceito, que se encontra na ideia de desenvolvimento econômico sustentável, também conhecido como desenvolvimento sustentável[14].

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA define que a Economia Verde tem baixa emissão de carbono, é socialmente inclusiva e eficiente no uso de recursos, impedindo a perda de biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos. (PNUMA,2011)[15]

“Assim, a economia verde seria uma forma mais concreta de modificar as economias dos países para avançar rumo ao desenvolvimento sustentável; uma maneira de implementar os princípios da sustentabilidade no desenvolvimento econômico”[16].

 

Desenvolvimento Sustentável

O desenvolvimento sustentável considera que cada geração deve ter o mesmo bem-estar, ou a mesma igualdade de oportunidades, que as demais. Significa que não deve haver uma degradação do meio ambiente que impeça uma geração de alcançar o mesmo bem-estar que a geração anterior. É necessário que haja o uso racional dos recursos naturais de modo sustentável8.

 

Fotos: Luciana D. Nascimento, SMA, PMSBC, 2015 a 2017

Nesse sentido, cabe pensar em atividades que permitam o emprego dos recursos naturais sem esgotá-los. Priorizar o uso dos serviços ambientais de forma indireta, como atividades de lazer, esportes, contemplação. Valorizar o conteúdo cultural local.

Tais atividades podem ser consideradas como alternativas para o desenvolvimento sustentável. Dentre elas cabe destacar o potencial do Ecoturismo.

O ecoturismo configura-se como uma importante alternativa de desenvolvimento econômico sustentável, pois permite a utilização racional dos recursos naturais sem comprometer a sua renovação e conservação. (BRASIL, 1994, p.11-12).

Em São Bernardo do Campo existe um grande potencial para o ecoturismo: o município é muito procurado para atividades de cicloturismo, corridas de aventura e trilhas; além disso tem destaque no turismo de pesca; e oferece oportunidades no turismo pedagógico, observação de pássaros, náutico, cultural, gastronômico e no etnoturismo nas Aldeias Guaranis Guyrapaju e Brilho do Sol. Todas formas de turismo que, bem realizadas e programadas, possuem baixo impacto ambiental e podem estar pautadas na observação e interação com a Natureza. Nossa cidade conta com dois roteiros de ecoturismo mapeados e autoguiados.Clique aqui para saber mais sobre eles. 

 

Em meio à cidade, Hortas Urbanas também reforçam a Economia Verde de São Bernardo. Estas hortas configuram oportunidade de renda para famílias responsáveis pelo cultivo, por meio da venda de produtos saudáveis e sem agrotóxicos, promovem inclusão social, sustentabilidade e qualidade de vida. A agricultura urbana e periurbana (AUP) tem sido considerada uma das possibilidades de amenizar alguns dos tantos problemas das cidades, especialmente os relacionados à alimentação, saúde, meio ambiente e geração de renda[17].

Aqui as hortas urbanas estão majoritariamente localizadas em áreas de concessão sob as linhas de transmissão de energia. Existem 7 Hortas Urbanas na cidade[18].

Foto: Gabriel Inamine, SECOM, PMSBC, 2019

Foto: Gabriel Inamine, SECOM, PMSBC, 2019

 

Mesmo que muitas das iniciativas que mostramos aqui possam parecer ainda bastante incipientes, pequenas, este é um mercado que requer investimento e divulgação, que começa a se fortalecer e se expandir cada vez mais. Carente de iniciativas, as Economia Criativa, Economia Circular e Economia Verde oferecem grande espaço para desenvolvimento de produtos e serviços, criando e transformando nossa São Bernardo do Campo em uma SBC 4.0.

Essa SBC 4.0 também tem chegado às instituições públicas e, aos poucos, novas formas de participação e interação com os moradores da cidade estão surgindo, e elas partem das três esferas governamentais – Federal, Estadual e Municipal. Por aqui dispomos de sistemas informatizados para acompanhamento de processos administrativos, aplicativos para acompanhamento dos trajetos e horários dos ônibus, um website com cada vez mais serviços e informação, entre outras. Fique por dentro acessando o website da Prefeitura: www.saobernardo.sp.gov.br 

 

 

REFERÊNCIAS

BRASIL. Diretrizes para uma política nacional de ecoturismo. BARROS, Silvio Magalhães;

Ministério do Turismo. Ecoturismo: orientações básicas. . 2. ed. – Brasília: Ministério do Turismo, 2010.  90p. Disponível em < http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/Ecoturismo_Versxo_Final_IMPRESSxO_.pdf >

_____. Brasil avança no ranking de Competitividade em turismo do Fórum Econômico Mundial. Publicado: Quinta, 06 de Abril de 2017. Disponível em http://www.turismo.gov.br/%C3%BAltimas-not%C3%ADcias/7673-brasil- avan%C3%A7a-no-ranking-de-competitividade-em-turismo-do-f%C3%B3rum-econ%C3%B4mico-mundial.html

FIA (FUNDAÇÃO INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO). Indústria 4.0: o que é, consequências, impactos positivos e negativos [Guia Completo]. Disponível em https://fia.com.br/blog/industria-4-0/ (acesso em 18/08/2020)

PENHA, Denise Hamu M. De La. Brasília: EMBRATUR, 1994. Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho Interministerial MICT/MMA, Portaria n01 de 20 de abril de 1994. Disponível em <http://www.ecobrasil.provisorio.ws/images/BOCAINA/documentos/ecobrasil_diretrizespoliticanacionalecoturismo1994.pdf>. (acesso em 21/06/2019)

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal. Guia Ecoturístico da Rota Caminhos do Capivary. (no prelo)

 

NOTAS

[1] http://www.industria40.gov.br/  (acesso em 18/08/2020)

[2] http://www.fia.com.br/blog/industria-4-0/ (acesso em 18/8/2020)

[3] Idem 2

[4] Bessant, John ; Tidd,  Joe. Inovação e Empreendedorismo. Trad. Costa, Francisco Araujo. Bookman Editora: Porto Alegre, 3a. ed. 2019. 528 p.

[5] Valente, A., & Vilha, A. Radiografia Do Sistema Local De Inovação Do Grande ABC. Revista De Empreendedorismo, Negócios E Inovação, 1(1), 26 - 35. (2016, abril 29).  Disponível em: http://periodicos.ufabc.edu.br/index.php/reni/article/view/149

[7] Fonte: https://www.saobernardo.sp.gov.br/web/ceitec/historia [Acessado 25 Março 2020]

[9] http://economiacircular.fiesp.com.br/index.html [Acessado 25 Março 2020]

[10] Leitão, Alexandra. Economia Circular: uma nova filosofia de gestão para o séc. XXI. Portuguese Journal of Finance, Management and Accounting. Vol 1, Nº 2, Set. 2015. Disponível em https://repositorio.ucp.pt/handle/10400.14/21110 [Acessado 25 Março 2020]

[11] Azevedo, Juliana Laboissière de. A economia circular aplicada no Brasil: uma análise a partir dos instrumentos legais existentes para a logística reversa. XI Congresso Nacional de Excelência Em Gestão.  Rio de Janeiro, RJ, 13 e 14 de agosto de 2015. Disponível em <http://www.inovarse.org/sites/default/files/T_15_036M.pdf> [Acessado 25 Março 2020]

[12] Costa, Armando Dalla; Souza-Santos, Elson Rodrigo de. Economia criativa: novas oportunidades baseadas no capital intelectual. Economia & Tecnologia - Ano 07, Vol. 25 - Abril/Junho de 2011. Disponível em <https://revistas.ufpr.br/ret/article/view/26832/17797> [Acessado 25 Março 2020]

[13] Miguez, Paulo . Economia criativa: uma discussão preliminar (p.95-114) in Teorias e políticas da cultura: visões multidisciplinares/ Gisele Marchiori Nussbaumer (org.) —Salvador: EDUFBA, 2007. 257 p. [Acessado 25 Março 2020]

[14] DINIZ, Eliezer M.; BERMANN, Celio. Economia verde e sustentabilidade. Estud. av., São Paulo ,  v. 26, n. 74, p. 323-330, 2012 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142012000100024&lng=en&nrm=iso> [Acessado 25 Março 2020]

[15] PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Rumo a uma economia verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza. 2011. Disponível em <https://www.unenvironment.org/resources/report/rumo-uma-economia- verde-caminhos-para-o-desenvolvimento-sustentavel-e-erradicacao> [Acessado 25 Março 2020]

[16] Hargrave, Jorge; Paulsen, Sandra. Economia Verde e desenvolvimento sustentável. Revista Desafios do Desenvolvimento. IPEA,  Brasília - DF. Ano 9 . Edição 72 - 15/06/2012. Disponível em <http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=2747:catid=28&Itemid=23[Acessado 25 Março 2020]

[17] Ribeiro, Silvana Maria, Bógus, Cláudia Maria e Watanabe, Helena Akemi Wada. Agricultura urbana agroecológica na perspectiva da promoção da saúde. Saúde e Sociedade [online]. 2015, v. 24, n. 2, pp. 730-743. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-12902015000200026>. [Acessado 25 Março 2020]

[18] Prefeitura de São Bernardo inaugura Horta Urbana na Vila Vivaldi. 15 de Ago de 2017 Carla Gragnani

 

Atualizado em dezembro/2020

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