Considerada a segunda maior floresta do Brasil em área, a Mata Atlântica fica atrás apenas da Floresta Amazônica. É uma das florestas mais ricas em diversidade de espécies do planeta. É também bastante ameaçada em função da localização junto a grandes centros urbanos.

O bioma ocupa uma área em torno de 15% do total do território brasileiro que inclui 17 Estados (Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe), e desses 14 são litorâneos.

Hoje, restam apenas 12,4% da floresta que existia originalmente e, desses remanescentes, 80% estão em áreas privadas.

Esse foi o primeiro bioma brasileiro a ser contemplado por lei específica que assegura sua conservação (Lei da Mata Atlântica 11.428/2006, principal instrumento de proteção do bioma).

Por se tratar de um bioma amplamente distribuído ao longo do território do Brasil, a Mata Atlântica apresenta vários tipos de clima, predominando o tropical úmido. Sendo composta também em partes, pelo clima subtropical úmido e o semiárido. De modo geral, este bioma caracteriza-se por possuir altas temperaturas durante o ano todo e elevados níveis de umidade.

A vegetação da Mata Atlântica está diretamente relacionada com as condições climáticas de cada região, e são influenciadas por fatores como umidade, temperatura, iluminação e quantidade de oxigênio no solo.

Ela se caracteriza por árvores altas com copas bem próximas umas das outras, formando um dossel que controla a quantidade de luz que irá atingir as árvores e as vegetações mais baixas. São comuns arbustos de pequeno porte, além de ervas e gramíneas, musgos e brotos, e ainda trepadeiras que se desenvolvem nos troncos das árvores.

Em São Bernardo do Campo temos uma área de 191,42 km² de vegetação nativa de Mata Atlântica, o que corresponde a 46,81% do território (EMPLASA, março 2006).