Filme Meu Querido Tio Tony é premiado pela Lei Aldir Blanc

O curta-metragem Meu Querido Tio Tony, de Andrews Nascimento, é uma das obras contempladas pelo Edital 14 – Prêmio Projetos Inéditos Culturais – Curta Metragem, da Lei Aldir Blanc. Ainda em produção, o filme tem previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2022.

O projeto possui fortes vínculos com São Bernardo do Campo. Além de destacar o município em suas cenas e locações, a produção do curta-metragem conta com a maioria do elenco e da equipe técnica sendo moradora da cidade, reforçando a identificação com a cultura local.

Com roteiro e direção de Andrews, o filme apresenta Tony, que, aos 40 anos de idade, vive o maior drama de sua vida: encontrar o sobrinho Francis no meio da floresta para impedir que uma tragédia aconteça. O tio do jovem rapaz parte para sua busca após receber uma fatídica carta do sobrinho. Porém, o que ele não sabe é que Francis também vai viver o maior drama de sua vida: o embate entre o garoto e seu próprio eu, em carne e osso, pra decidir qual é o preço de sua paz de espírito.

Neste contexto, o curta-metragem discute como nós, indivíduos, lidamos com nossas dores e traumas. “Todo mundo tem um outro eu dentro de si que  questiona, grita, provoca, ironiza e desafia nós mesmos a aceitar e superar nossas dores”, afirma o diretor.

Proponente do projeto, Andrews é graduado em Rádio e TV pela Universidade Metodista de São Paulo - UMESP e formado em Cinema pela Escola Livre de Cinema e Vídeo de Santo André - ELCV. Também estudou Video Design & Production na George Brown College,  e Service Excelence for Business na ILAC International College, ambas em Toronto, no Canadá.

Sobre a importância da Lei Aldir Blanc, o diretor destaca que ela proporcionou o primeiro financiamento público para suas atividades cinematográficas. Andrews acredita, também, que leis como essa devem ser mais comuns em nosso país. “Somente por meio de iniciativas como esta que a cultura chegará cada vez a mais lugares, artistas e espectadores”, reforça.

A produção do filme é feita por Wellington Darwin da Silva, conhecido como Well Darwin. Fazedor de filmes e poeta, é bacharel em História pela PUC-SP, pós-graduado em Educação Ambiental pelo SENAC, aluno do Programa de Pós-Graduação Interunidades em Estética e História da Arte da Universidade de São Paulo - PGEHA-USP, formado em Cinema pela ELCV e sócio na DGT Filmes, produtora com 20 anos de existência. Well dirigiu e produziu diversos filmes no Grande ABC e em São Paulo. Seu último filme, Eu me chamo Darwin, já circulou em dezenas de festivais.

Fique atento aos canais da Secretaria de Cultura e Juventude (redes sociais e o Portal) para conhecer mais projetos contemplados neste e demais Editais da Lei Aldir Blanc.

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