Saúde promove I Seminário de Atenção à Doença Obstrutiva Pulmonar
Saúde promove I Seminário de Atenção à Doença Obstrutiva Pulmonar
25 de Nov de 2021Voltado aos profissionais da rede, iniciativa destaca principais desafios para a detecção e acompanhamento de pacientes com o diagnóstico
Dados do Ministério da Saúde e de pesquisas recentes da área médica apontam que a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva) é a 4ª maior causa de óbitos no País. A enfermidade atinge cerca de 5 milhões de pessoas e, por não apresentar sintomas claros, sua detecção pode ocorrer de forma tardia. Em São Bernardo, estima-se que haja 153 mil pessoas com a doença, sendo que grande parte ainda não sabe do diagnóstico. O tabagismo é o principal fator à ocorrência e agravamento para DPOC.
Para contrapor esse cenário, a Secretaria de Saúde, por meio do projeto Educação Permanente, reuniu pneumologistas e médicos de outras especialidades relacionadas para debater a importância da detecção precoce da DPOC, bem como destacar práticas convencionais e não medicamentosas, que podem contribuir para a qualidade de vida dos pacientes e reduzir internações e óbitos.
“A capacitação permanente dos profissionais da Saúde faz parte da estratégia para melhorar ainda mais o atendimento à população. Além de trazer tendências e expor desafios atuais, temos a oportunidade de compartilhar experiências e aprimorar, de modo efetivo, toda prática das equipes, seja nas clínicas, hospitais ou ambulatórios da cidade”, afirma o Secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple Sobrinho.
No formato online, o seminário apontou dados diagnósticos, além de práticas combinadas, que podem contribuir para a boa evolução do paciente. Uma das ações é o foco maior das equipes da Atenção Básica aos atendimentos de pacientes com quadros gripais. De acordo com os especialistas, a Atenção Básica é peça-chave para avaliar, solicitar exames ao diagnóstico e, por fim, definir, de modo integrado, o tratamento do paciente. A DPOC não tem cura, mas é tratável, inclusive para redução de quadros de pneumonia, bronquites, entre outros.
PRÁTICAS COMBINADAS – Entre aquelas que despontam para obtenção de resultados positivos, estão as orientações para inclusão de apoiadores, assentos para auxiliar na rotina doméstica, uma vez que a dispneia (falta de ar) pode tornar os afazeres do dia a dia mais difíceis. Também cabe atenção redobrada aos resultados de exames de espirometria, bem como o encaminhamento do paciente para reabilitação pulmonar (fisioterapia) e reforço aos hábitos de vida mais saudável, como prática de exercícios físicos, de acordo com a capacidade funcional, e alimentação equilibrada.
O I Seminário Municipal de Atenção à Doença Obstrutiva Pulmonar contou com a participação de Sonia Maria Martins (médica de Família e Comunidade), Ítalo Giovanni Bonatto (pneumologista da Policlínica Centro), Karin Paula Lima Nacarato (Fisioterapeuta do Programa de Reabilitação Pulmonar da Policlínica Centro), Jonatas Bezerra Leônio (Médico Especialista em Medicina de Família e Comunidade), além do Dr. Geraldo Reple, que conduziu a abertura do evento online.