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São Bernardo amplia repasse para entidades que acolhem crianças e adolescentes

São Bernardo amplia repasse para entidades que acolhem crianças e adolescentes

06 de Fev de 2023 Vivian Rossi

Incremento do valor será de 25%, passando de R$ 3.111 para R$ 3.900 mensais por criança assistida em cada uma das seis instituições que realizam esse trabalho na cidade

A Prefeitura de São Bernardo autorizou o aumento do repasse per capita destinado ao atendimento de crianças e adolescentes que, por diversos motivos, não vivem com suas famílias e foram acolhidos por entidades assistenciais. O incremento do valor será de 25%, passando de R$ 3.111 para R$ 3.900 mensais por criança assistida em cada uma das seis instituições que atuam no cuidado dos menores na cidade.

O anúncio foi feito pelo prefeito Orlando Morando, nesta segunda-feira (6/2), em agenda oficial, ao lado da primeira-dama e deputada estadual Carla Morando, da presidente do Fundo Social de Solidariedade, Greici Picolo Morselli, do secretário de Assistência Social, André Sicco e de representantes das entidades.

“Um investimento de aproximadamente R$ 8 milhões anuais com recursos exclusivamente municipais para dar moradia digna e humanizada para todos esses jovens. Essas entidades acolhem mais de 150 crianças e adolescentes. Além de todas as ações desenvolvidas pelo Fundo Social de Solidariedade para fomento destas instituições, a Prefeitura apoia este trabalho financeiramente”, reforçou o chefe do Executivo.

Para a coordenadora do Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância (Crami), Melissa Terron, a verba será muito importante para o cuidado e ressocialização destas crianças. “Temos uma atuação fundamental, um papel transformador de vidas destes jovens, contribuindo para que tenham a oportunidade de viverem uma infância saudável, sempre buscando a construção de uma comunidade mais harmoniosa e justa, livres da violência e da vulnerabilidade”, ressaltou.

ENTIDADES BENEFICIADAS – Além do Crami, a medida anunciada por Morando vai reforçar o trabalho de proteção social desenvolvido por mais cinco Organizações da Sociedade Civil (OSCs). São elas: Lar Escola Pequeno Leão, Aldeias Infantis SOS, Associação São Luiz, Associação Beneficente Cantinho da Mei Mei, Ficar de Bem e Lar Escola Jêsue Frantz. 

Nestes locais, são oferecidos serviços de caráter provisório, excepcional e temporário para crianças e adolescentes, incluindo as com deficiências, sob medida de proteção. O objetivo é abrigar meninas e meninos que estejam em situação de vulnerabilidade, maus tratos, abandono, violência física, abuso sexual ou em situação que viole a garantia de proteção e dignidade, cujas famílias ou responsáveis encontram-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado.