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Onde estão os nossos rios? Foto de rio canalizado aberto, ciclovia e rua nas margens. Foto: Omar Matsumoto, SECOM, 2019

 

Muitos de nós já ouvimos que o Brasil é um dos países que mais possui água doce no mundo, disponível em rios, córregos, lagos, lagoas e reservatórios. Pensar nessa quantidade de água que temos disponível aqui pode até nos trazer imagens à memória como as do Rio Amazonas, o encontro das Águas do Rio Negro e do Rio Solimões, as belas Cataratas do Rio Iguaçu, as obras de transposição do Rio São Francisco... nossos Rios Tietê e Pinheiros, poluídos. Importante lembrar que enquanto a maior disponibilidade de águas está na região norte do País, nas regiões sudeste e sul estão aos maiores concentrações populacionais e as maiores demandas de consumo.  Mas, se temos tantos rios, onde estão os rios de São Bernardo do Campo? E qual a situação dos nossos rios?

 

 

Primeiro, vamos entender um pouquinho mais sobre os conceitos?

  • Rio – Corrente líquida resultante da concentração do lençol de água num vale. Um curso de água pode, em toda sua extensão, ser dividido em três partes: 1 – curso superior; 2 – curso médio; e 3 – curso inferior (GUERRA, 1987, p.372)

  • Córrego – Curso de água corrente de pequeno porte. Ocorre em todas as regiões fisiográficas brasileiras, na maioria das Unidades da Federação. IBGE, 2010.

  • Riacho, Riachão, Riachinho e Ribeirão são termos regionais que também se referem aos cursos d´água e podem ser utilizados no batismo desses cursos.

  • Lago – Depressões do solo produzidas por causas diversas e cheias de águas confinadas, mais ou menos tranquilas, pois dependem da área ocupada pelas mesmas. As formas, as profundidades e as extensões dos lagos são muito variáveis. Geralmente, são alimentados por um ou mais rios afluentes. Possuem também rios emissários, o que evita o seu transbordamento (GUERRA, 1987, p.249).

  • Lagoa – Depressão de formas variadas – principalmente tendendo a circulares – de profundidades pequenas e cheia de água doce ou salgada. As lagoas podem ser definidas como lagos de pequena extensão e profundidade (GUERRA, 1987, p.253). Antigas cavas de extração mineral podem dar origem a uma lagoa.

Os cursos d´água são divididos em três partes: curso superior, curso médio (ou intermédio) e curso inferior. As nascentes estão sempre nas partes mais altas desses cursos d´água e pela força da gravidade, a água das nascentes faz o percurso sempre da parte mais alta para a mais baixa do relevo, até encontrar outro curso d´água ou desaguar no mar, às vezes formando deltas, quando temos o surgimento de pequenas ilhas em um formato triangular. Quando um curso d´água recebe as águas de outro canal, este canal recebe o nome de afluente. Ao longo dos cursos d´água podem ser criadas barragens, que eventualmente podem ocorrer de forma natural ou serem construídas pelo ser humano. As curvas dos rios, córregos e riachos, são denominadas de meandros

Fonte: https://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Hidrografia/rios.php acessado em 01/07/2020

 

Considerando as definições, podemos entender então que temos, em nossa cidade, muito mais córregos do que rios, não é? Afinal, os nossos cursos dágua são mais estreitos e nem são tão extensos assim. Muitos deles estão escondidos, pois foram canalizados  pela ocupação  urbana da cidade, mas sempre estiveram lá. Um caso bastante emblemático é o do Ribeirão dos Meninos, que tem parte do seu curso canalizado embaixo da Avenida Faria Lima, no centro da cidade. Dá pra imaginar que passa um córrego embaixo dessa avenida que vemos na foto?

 

 

Avenida Faria Lima - Corredor ABD

Foto: Luciana Nascimento, PMSBC, SMA, 2020

 

Nosso modelo de ocupação e expansão urbana, que segue os tradicionais modelos urbanísticos europeus, optou por usar os fundos de vale e os cursos dágua como um recurso para afastar os esgotos que eram produzidos em nossas comunidades. Algo bastante diferente da relação que os nossos povos originários, os indigenas brasileiros, tinham com os rios por aqui, utilizando-os para banho, nagevação e pesca. Assim, a construção dos núcleos urbanos iniciada pelos portugueses, se aproximava dos córregos utilizando-os como uma forma de se desfazer daquilo que não era mais útil, afinal de contas, ao lançar objetos e esgotos nos rios, eles se afastam e são levados pela correnteza e até parece que desaparecem. Naqueles tempos, com núcleos urbanos pequenos, a quantidade de lançamentos nos cursos dágua era mínima, diante da capacidade de suporte (autodepuração) que os canais apresentavam, mantendo suas águas sempre límpidas e livres de poluição. Mas com o aumento do tamanho dessas aglomerações humanas e com o surgimento das indústrias, mais material passou a ser lançado nos canais, que ficaram saturados e já não tinham mais uma capacidade natural de recuperação frente aos contaminantes lançados.

Ao mesmo tempo, o modelo europeu de cidade buscava utilizar as áreas mais planas para construção. Também por serem mais fáceis de construir e de circular. Depois que as colinas foram ocupadas, por serem áreas secas de baixa declividade, a cidade expandiu-se para as áreas planas, inicialmente ocupadas pela agricultura por apresentarem solos mais férteis. Ali, com a chegada dos automóveis, que ainda tinham menor potência, era mais fácil circular com os veículos e também com os animais utilizados para carga. Assim, na expansão das cidades, as ruas foram sendo construídas acompanhando as planícies dos cursos dágua. O aumento das aglomerações, criou condições sanitárias complexas, com o surgimento de uma série de doenças cujo vetor era o esgoto produzido nas cidades. A partir de uma leitura urbanística da associação da expansão urbana, com o aumento do número de habitantes, a industrialização, o aumento da carga de efluentes lançados nos córregos, a construção de vias de circulação nas planícies e as doenças de veiculação hídrica, foi criado o caminho teórico da necessidade de canalização dos corrégos, seguindo os preceitos de um urbanismo mais sanitarista que já se desenvolvia na Europa. Assim, os córregos acabaram escondidos embaixo das avenidas e ruas públicas, sob argumentos de proteger a população das doenças de origem sanitária e de ampliar as áreas de circulação e mobilidade nas cidades. Todo esse processo levou séculos para acontecer, tem muitos detalhes e derivações específicas que não vamos explorar mas, de forma geral, aconteceu em cidades do mundo todo! E em São Bernardo do Campo, não foi diferente. Muitos dos nossos córregos, estão canalizados e inclusive, alguns deles, tamponados como é o caso do Ribeirão dos Meninos, que fica embaixo da Avenida Faria Lima, como já vimos.

 

Alguns dos habitantes mais idosos de São Bernardo tiveram oportunidade de experimentar uma relação totalmente diferente com os rios e córregos da cidade! Sim, aqui temos muitas histórias de pescador, de regatas, de banhos de rio. E as fotos antigas das áreas hoje urbanizadas mostram o quanto essa relação já foi diferente!

 

Jovens da colônia japonesa divertem-se em lagoa da Linha Camargo

Acervo - família Tanaka

Fonte: Medici, Ademir. São Bernardo 200 Anos depois. A história da cidade contada por seus protagonistas. pág. 92 - 1 ª edição, 2012

 

Mas, se embaixo da Avenida Faria Lima existe um córrego, onde estão os outros? Pois é, eles estão espalhados por toda a cidade, alguns deles escondidos sob avenidas, outros em canalizações abertas e com leitos modificados e outros, ainda apresentam seus cursos naturais. Dê uma olhada no mapa da cidade para ver como São Bernardo tem uma rica rede hidrográfica!

 

Fonte: Emplasa / PMSBC/ Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal.

 

VOCÊ SABIA?

Rede Hidrográfica é a “maneira como se dispõe o traçado dos rios e dos vales, existe uma grande variedade de formas de drenagem. (GUERRA, 1980, p.355). A rede de hidrográfica de São Bernardo do Campo é predominantemente dendrítica arborescente, ou seja, os canais se conectam de uma maneira semelhante aos galhos de uma árvore ao seu tronco principal. Observe no mapa!

 

O relevo colinoso da área urbana e o substrato rochoso da Bacia Sedimentar de São Paulo, da qual a região norte do município faz parte (clique aqui para saber mais sobre o relevo e a geologia de São Bernardo) criam uma densidade hidrográfica menor que o restante do território nessa área, com planícies amplas, largas, ao longo dos médios cursos dos Córregos principais da cidade: Ribeirão dos Meninos e Ribeirão dos Couros. Nestes locais, as águas, durante os períodos de cheia, se espraiavam naturalmente ao longo das planícies que foram ocupadas pela expansão urbana. As cabeceiras desses córregos, ou seja, suas nascentes, também acabaram por ser ocupadas pela expansão urbana, com bairros como Montanhão, Demarchi, Ferrazópolis, Cooperativa e outros. Assim, houve canalização de córregos junto às cabeceiras, com a modificação dos cursos naturais interferindo inclusive na dinâmica das nascentes. Toda essa mudança na rede hídrica e a expansão das áreas urbanas ocupadas e impermeabilizadas, gerou impactos muito conhecidos pela população da cidade nas últimas décadas, como bem podemos ver, na foto e na máteria. E imagine que essa é uma matéria de oito anos atrás! Quem nunca enfrentou uma situação como essa vivendo em São Bernardo do Campo? Então, vamos falar mais sobre isso?

 

Enchente no Bairro Rudge Ramos

Foto: Ricardo Cassin, PMSBC, 2011

 

Nossa Vida e a Água!

 

Como já falamos, os cursos d´água são divididos em alto, médio e baixo curso e agora vamos explorar a dinâmica natural de funcionamento desse sistema, que está diretamente relacionado ao ciclo da água. Veja na imagem como funciona este ciclo.

 

Fonte: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/ecologia27.php

A existência dos rios está diretamente relacionada a esse ciclo e também tem forte interdependência com a Geomorfologia (resumidamente o relevo), o substrato rochoso (geologia), a pedologia (tipo de solo), a cobertura vegetal, o uso da terra e os fatores climáticos (Saiba mais sobre o clima clicando aqui)  Para haver o surgimento de um curso d´água precisamos que exista uma  área coletora de água da chuva, que chamamos tecnicamente de Bacia Hidrográfica. Os cursos d´água nascem nos seus pontos mais altos (nascentes/afloramentos) e deságuam nos mais baixos. Podem ser classificados em:

 

  • Efêmeros: se formam apenas após fortes episódios de chuva, desaparecendo após o fenômeno

 

  • Intermitentes: se formam em determinados períodos do ano e apresentam leitos secos ou úmidos nos períodos de estiagem

 

  • Perenes: apresentam  escoamento  d´água durante o ano todo

 

 

VOCÊ SABIA?

Bacia hidrográfica é a região compreendida por um território e por diversos cursos d’água. Da chuva que cai no interior da bacia, parte escoa pela superfície e parte infiltra no solo. A água superficial escoa até um curso d’água (rio principal) ou um sistema conectado de cursos d’água afluentes; essas águas, normalmente, são descarregadas por meio de uma única foz (ou exutório) localizada no ponto mais baixo da região. Da parte infiltrada, uma parcela escoa para os leitos dos rios, outra parcela é evaporada por meio da transpiração da vegetação e outra é armazenada no subsolo compondo os aquíferos subterrâneos.” (ANA, 2011, p.11)

 

 

 

Para que o ciclo da água funcione perfeitamente e de forma equilibrada, alimentando o lençol freático e por consequência as nascentes, é necessário que exista permeabilidade no solo. E a expansão urbana, associada à intensa impermeabilização, criou dinâmicas diferentes nas bacias hidrográficas, que passaram a ter menos infiltração da água da chuva no solo e menos retenção de água  pela vegetação, passando a ocorrer com maior intensidade o escoamento superficial das águas. Em razão da pouca vegetação, este escoamento superficial ganha velocidade e os canais não conseguem dar vazão á quantidade de água que chega em fortes episódios de chuva, criando assim o acúmulo dessas águas até o seu transbordamento nas planícies fluviais. Planícies que como sabemos estão ocupadas por áreas urbanas, seja por moradias, comércio ou mesmo pelas vias públicas.

 

Por isso, piscinões tem sido uma alternativa utilizada constantemente nas cidades como forma de armazenar essa água e escoá-la lentamente para os córregos  após os episódios de chuvas intensas. O mais recente deles foi construído na praça do Paço Municipal, no centro da cidade. Assim, buscou-se  criar uma capacidade  para concentração da vazão dos canais, evitando seu transbordamento.

 

Piscinão Concluído e Tamponado - Paço Municipal - Praça Samuel Sabatini, Centro

Foto: Geovana Rocha da Silva, PMSBC, SMA, 2020

 

Piscinão em Obras - Paço Municipal - Praça Samuel Sabatini, Centro

Fonte: https://images.app.goo.gl/FyDHKKDAJPXXQVkd6, PMSBC.

 

 

 

Instalações da Água Mineral São Bernardo – próxima ao atual Baetão – 1989

Fonte: https://memoriadograndeabc.wordpress.com/2015/05/11/para-baeta-neves-todos-os-caminhos-sao-bons/ (acessado em 20/01/2020)

 

 

Mas, não podemos considerar apenas um canal isoladamente. Precisamos considerar e pensar toda a bacia hidrográfica, deixando de lado aquela antiga leitura urbanística sanitarista que pensava apenas em afastar as águas dos rios dos núcleos povoados. Hoje estamos falando de uma quantidade enorme de pessoas vivendo em cidades que cada vez mais se expandem territorialmente. Esses impactos são produzidos deste os altos cursos destes canais, passando pelos médio e baixo cursos, e impactando bacias interconectadas e, inclusive, os oceanos. As principais bacias hidrográficas da área urbana da nossa cidade são afluentes do Rio Tamanduateí e suas águas são lançadas no município de São Paulo. O Rio Tamanduateí, por sua vez, é afluente do Rio Tietê. De modo que o que fazemos em nossa cidade pode sim gerar consequências benéficas ou desastrosas na nossa vizinha São Paulo. Assim como sofremos impactos do que outros municípios vizinhos fazem nas nascentes de córregos que deságuam por aqui.

Veja só como é a distribuição das Bacias Hidrográficas de São Bernardo. Elas funcionam como sistemas interconectados uns aos outros. E por aqui temos bacias que deságuam inclusive na Baixada Santista, pela Bacia do Rio Cubatão. Os rios principais que deságuam na Baixada são muito mais largos e caudalosos que os córregos que encontramos na área urbana da cidade!

 

 

Também temos diversas micro bacias que contribuem para a formação da Represa Billings, são elas: Ribeirão Taquacetuba, Ribeirão Alvarenga, Rio Pequeno, Ribeirão dos Porcos, Rio Capivari e Rio Grande ou Jurubatuba, como é possível ver no mapa. Precisamos destacar que neste mapa, as bacias que fazem limite com o município de São Bernardo estão apenas parcialmente demarcadas, ok? O mapeamento contempla uma faixa adjacente de 1000m ao limite municipal. Então, imagine a nossa responsabilidade: manter nossas nascentes e cursos d´água equilibrados, com a menor carga de contaminação possível para assim termos uma melhor qualidade das águas na represa! Afinal ela é nossa fonte de abastecimento! Saiba mais sobre a represa clicando aqui. 

 

Ou seja, não estamos isolados! Quando pensamos em rede hídrica e bacias hidrográficas estamos totalmente conectados com os nossos municípios vizinhos e por isso fazemos parte de um comitê que pensa e cuida das questões referentes à água na nossa região. Esse comitê é organizado com base nas Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, as UGRHIs, que são basicamente regiões administrativas voltadas à racionalização do uso da água. E nós participamos do Comitê de Bacia do Alto Tietê. Essa UGRHI é localizada nas cabeceiras da Bacia Hidrográfica do Rio Tietê, curso d´água mais extenso do Estado de São Paulo pertencente à Bacia do Rio Paraná[1], Região Hidrográfica do Paraná[2]. São vários municípios envolvidos!

 

Embora São Bernardo do Campo participe legalmente do comitê de bacias da UGRHI Alto Tietê – UGRHI-AT, é importante lembrarmos que o município é contribuinte na produção de água da UGRHI da Baixada Santista, uma vez que uma série de cursos d´água nasce nas vertentes do Planalto Atlântico e escoam em direção ao oceano em meio ao Parque Estadual da Serra do Mar, como já pudemos ver acima no mapa de Bacias Hidrográficas.

A UGRHI-AT é composta por 34 municípios, reúne aproximadamente 47% da população do Estado! Nesta unidade, 98,86% dos habitantes vivem em áreas urbanas. Já a UGHRI Baixada Santista é composta por 9 municípios. Veja como é a divisão de todo o Estado de São Paulo nas Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos.

 

O Estado também é dividido em regiões hidrográficas e o território do município de São Bernardo, neste caso, faz parte da Bacia Hidrográfica do Tietê e da Região Hidrográfica da Vertente Litorânea! Não podemos assim, esquecer que o que fazemos na nossa cidade impacta nestas bacias. Precisamos também lembrar que o Rio Tietê é afluente da Bacia do Rio Paraná, que por sua vez deságua no Rio da Prata e por fim, no Oceano Atlântico. E que os rios da Vertente Oceânica acabam por chegar diretamente ao mar, após atravessarem a Baixada Santista. E, os oceanos tem sua dinâmica própria com correntes oceânicas que se entrecruzam no mundo todo! Olha só o mapa das regiões!

 

Então, quer dizer que se jogarmos o esgotamento sanitário ou uma simples garrafa pet num córrego da nossa cidade poderemos impactar o centro da nossa cidade, o município vizinho e até mesmo os oceanos ao redor do mundo?

Sim!

Podemos afetar não só o equilíbrio dos nossos rios e córregos como também dos mares. Por isso é tão importante refletirmos: como estamos tratando nossos rios e córregos? Agora já podemos entender um pouco mais sobre isso!

 

 

REFERÊNCIAS

ANA – Agência Nacional de Águas. Atlas Brasil. Abastecimento Urbano de Água 2010. Disponível em: http://atlas.ana.gov.br/Atlas/forms/Home.aspx. Acessado em 09/10/2013.

ANA – Agência Nacional de Águas. Regiões Hidrográficas. Disponível em: www2.ana.gov.br . Acessado em 09/10/2013

Agência Nacional de Águas (Brasil). O Comitê de Bacia Hidrográfica: o que é e o que faz? / Agência Nacional de Águas. -- Brasília: SAG, 2011. 64 p. : il. -- (Cadernos de capacitação em recursos hídricos ; v.1) ISBN 978-85-89629-76-8 . Disponível em http://arquivos.ana.gov.br/institucional/sge/CEDOC/Catalogo/2012/CadernosDeCapacitacao1.pdf (acesso em 03/04/2020)

FUNDAÇÃO DE APOIO À UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (FUSP). Plano Da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. Relatório Final. Volume ¼, FUSP, São Paulo, 2009.

PMSBC - PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. PMAE - Plano Municipal de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário. São Bernardo do Campo, 2010b.

GUERRA, Antônio Teixeira. Dicionário  Geológico – Geomorfológico. Secretaria de Planejamento da Presidência da República, Fundação IBGE, 6ª. Ed. Rio de Janeiro, 1980. 448p.

IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual técnico de geomorfologia. Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. – 2. ed. - Rio de Janeiro : IBGE, 2009182 p. Série Manuais técnicos em geociências, n. 5

 

NOTAS

[1] A Bacia do Rio Paraná deságua na Bacia do Rio da Prata que, por sua vez, verte suas águas para o Oceano Atlântico.

[2] Na Região Hidrográfica do Paraná, segundo a Agência Nacional de Águas, está a maior demanda por recursos hídricos do país: 31% da demanda nacional se concentram nesta área. Na região vivem 32% de toda a população nacional, totalizando 61,3 milhões de habitantes (2010). Deste montante, 93% vivem em áreas urbanas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Distrito Federal. As atividades que mais demandam consumo de água na região são abastecimento industrial (27% da demanda total) e irrigação (42% da demanda total).

 

 

Atualizado em dezembro/2020

 

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