É uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que apresenta um quadro clínico que varia de infecções sem nenhum sintoma aparente a quadros respiratórios graves.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria dos pacientes com COVID-19 (80%) podem ser assintomáticos. Porém, cerca de 20% dos casos pedem atendimento hospitalar, por apresentarem dificuldade respiratória. Desses casos, aproximadamente 5% necessitam de suporte para o tratamento de insuficiência respiratória (suporte ventilatório).
Fazem parte do grupo de risco pessoas idosas com mais de sessenta anos, fumantes e portadoras de condições crônicas como diabetes, pressão alta, insuficiência renal, doenças cardiovasculares e respiratórias.
Esses pacientes têm um maior risco de desenvolver a forma grave da COVID-19, pois têm menor capacidade de frear o vírus, aumentando o risco de ele cair na corrente sanguínea, atingir os pulmões e provocar pneumonia.
Os sintomas da COVID-19 podem variar de um simples resfriado até uma
Esses sintomas geralmente começam leves e aumentam gradualmente. Algumas pessoas são infectadas e apresentam somente sintomas leves ou quase que imperceptíveis. A maioria das pessoas (80%) se recuperam da doença sem precisar de tratamento especial. Cerca de 1 em cada 6 pessoas que adoecem pelo COVID-19 podem apresentar a forma grave da doença. Caso você apresente febre, tosse e dificuldade em respirar, procure atendimento médico imediatamente.
A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra por:
Mesmo que uma pessoa não apresente os sintomas, pode transmitir o vírus se estiver infectada. O Coronavírus sobrevive por até 3 horas suspenso no ar e até 3 dias sobre objetos de plástico ou aço inoxidável. Outras pessoas podem adquirir o vírus ao tocar nesses locais e depois tocar seus olhos e boca. Por isso, é importante ficar a mais de 2 metros de distância de uma pessoa doente e lavar as mãos com água e sabão ou álcool gel.
O diagnóstico da COVID-19 é realizado primeiramente pelo profissional de saúde que deve avaliar a presença dos sintomas da doença na pessoa examinada.
Caso seja positivo, o médico pode solicitar os exames laboratoriais, com a coleta de materiais respiratórios do paciente. Em seguida, as amostras são encaminhadas para os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacent) dos Estados, para realização dos exames de biologia molecular para detecção do vírus.
Ainda não há vacina contra o Covid-19. Mas já existe um tratamento que evita o agravamento da doença e reduz o desconforto. Porém, não existe um medicamento específico para eliminar o coronavírus. A grande maioria dos casos são autolimitados, ou seja, são curados espontaneamente.
Evite viajar sem necessidade real. Se for inevitável, previna-se e siga as orientações das autoridades locais de saúde. E se você voltou de um local com casos de Covid-19, fique atento à sua condição de saúde, principalmente nos primeiros 14 dias após o retorno. Caso apresente febre, tosse e dificuldade para respirar, procure uma unidade de saúde e informe o histórico de sua viagem.
Lembre-se sempre de tomar todas as medidas de precaução e prevenção recomendadas, praticando a etiqueta respiratória e lavando sempre muito bem as mãos com água e sabão ou usando álcool gel 70%.
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