“Guerra é Paz; Liberdade é Escravidão; Ignorância é Força” (1984, de George Orwell).

Olá Leitores da Cidade! Neste texto, destacaremos alguns títulos e autores de Literatura estrangeira que trazem em sua obra a ficção distópica. 

 

Parte desses livros mencionados, vocês encontrarão em nossa Rede de Bibliotecas Públicas Municipais de São Bernardo do Campo. Para isso, é só pesquisar os títulos e em quais unidades estão disponíveis para empréstimo no site: https://bibliotecapublica.saobernardo.sp.gov.br/ 

Boas Leituras!

 

 

 

 

 

 

 

1984 (1949) – George Orwell

Quando foi publicada em 1949, essa assustadora distopia datada de forma arbitrária, num futuro perigosamente próximo, logo experimentaria um imenso sucesso de público. Seus principais ingredientes - um homem sozinho desafiando uma tremenda ditadura; sexo furtivo e libertador; horrores letais -, atraíram leitores de todas as idades, à esquerda e à direita do espectro político, com maior ou menor grau de instrução.

 

Nós (1946) - Iêvgueni Zamiátin

A trama traz a história de D-503, um engenheiro que vive pleno e feliz (exatamente como ordena o grandioso Estado Único), mas começa a duvidar das próprias convicções ao conhecer uma misteriosa mulher, que comete a ousadia de burlar regras e de o contaminar com a doença chamada imaginação.

 

Admirável Mundo Novo (1932) – Aldous Huxley

O livro mostra uma sociedade inteiramente organizada segundo princípios científicos, na qual a mera menção das “antiquadas” palavras “pai” e “mãe” produz repugnância. Um mundo de pessoas programadas em laboratório, e adestradas para cumprir seu papel numa sociedade de castas biologicamente definidas já no nascimento. Um mundo no qual a Literatura, a Música e o Cinema só têm a função de solidificar o espírito de conformismo. Um universo que louva o avanço da técnica, a linha de montagem, a produção em série, a uniformidade, e que idolatra Henry Ford.

 

Fahrenheit 451 (1953) – Ray Bradbury

Guy Montag é um bombeiro. Sua profissão é atear fogo nos livros. Em um mundo onde as pessoas vivem em função das telas e a Literatura está ameaçada de extinção, os livros são objetos proibidos, e seus portadores são considerados criminosos. Montag nunca questionou seu trabalho. Vive uma vida comum, cumpre o expediente e retorna, ao final do dia, para sua esposa e para a rotina do lar, até que conhece Clarisse, uma jovem de comportamento suspeito, cheia de imaginação e boas histórias.

 

Senhor das Moscas (1954) – William Golding

Durante a Segunda Guerra Mundial, um avião cai numa ilha deserta, e seus únicos sobreviventes são um grupo de meninos. Liderados por Ralph, eles procuram se organizar enquanto esperam um possível resgate. Mas aos poucos, esses garotos aparentemente inocentes transformam a ilha numa visceral disputa pelo poder, e sua selvageria rasga a fina superfície da civilidade. Ao narrar a história de meninos perdidos numa ilha, aos poucos se deixando levar pela barbárie, Golding constrói uma reflexão sobre a natureza do mal e a tênue linha entre o poder e a violência desmedida.

 

Laranja Mecânica (1962) – Anthony Burgess

Alex é o jovem líder de uma gangue de adolescentes, cuja diversão é cometer perversidades e atos de violência pelas ruas de uma cidade futurista governada por um Estado repressivo e totalitário. Depois de cometer um crime que termina em um assassinato, ele acaba preso pelo governo e submetido a um método experimental de recondicionamento de mentes criminosas, que se utiliza de terapia de aversão brutal.

 

O Conto da Aia (1985) – Margaret Atwood

O romance se passa num futuro muito próximo e tem como cenário uma república onde não existem mais jornais, revistas, livros nem filmes. As universidades foram extintas. Também já não há advogados, porque ninguém tem direito à defesa. Os cidadãos considerados criminosos são fuzilados e pendurados mortos no Muro, em praça pública, para servir de exemplo enquanto seus corpos apodrecem à vista de todos.

 

Fonte: amazon.com.br