Dando continuidade às publicações sobre os 100 primeiros anos de nosso Cinema,  vamos falar de Macunaíma   (Joaquim Pedro de Andrade, 1969, Brasil, 108 min.)

As aventuras de Macunaíma, o anti-herói preguiçoso e sem caráter, criado pelo escritor Mário de Andrade, foi transposto para as telas de cinema em 1969 pelo diretor Joaquim Pedro de Andrade.
 
Nesta comédia fantasiosa, o protagonista nasce negro no sertão, mas vira branco, vai para a cidade com os irmãos e se envolve com prostitutas, guerrilheiras e enfrenta todo tipo de gente em sua jornada. 

Ao longo do filme, os personagens de Macunaíma e de seus dois irmãos oferecem uma antologia abrangente do Folclore brasileiro, misturando mitos antigos e situações atuais do homem no mundo das máquinas. Um enredo repleto de alegorias estéticas e espírito tropicalista, com Joaquim Pedro construindo um roteiro respeitoso ao original literário, mas adaptado para a linguagem audiovisual com liberdade poética. 

A produção ainda conta com um elenco primoroso, liderado pelo maravilhoso Grande Otelo, que interpreta o protagonista, além de Paulo José, Milton Gonçalves, Dina Sfat, Jardel Filho, Joana Fomm, Zezé Macedo e tantos outros atores de primeiro time.

Macunaíma venceu a categoria de Melhor Filme no Festival de Mar del Plata de 1970, além de conquistar, no Festival de Brasília de 1969, as categorias de Melhor Ator (Grande Otelo), Melhor Cenografia e Figurinos (Anísio Medeiros), Melhor Roteiro (Joaquim Pedro de Andrade) e Melhor Ator Coadjuvante (Jardel Filho). 

Um clássico da Literatura e do Cinema brasileiros.

Crédito das fotos: http://cinemateca.org.br/acesso/banco-de-conteudos-culturais/

 

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