Nada mais relacionado ao passado junto com nada mais relacionado ao futuro, arqueologia e games dialogam entre dimensões. Enquanto a arqueologia tem por ofício a cultura material, artefatos tridimensionais que compõem essa cultura material e permitem a reconstrução de processos históricos e simbólicos das sociedades, os games atuam no universo bidimensional, ou quando muito, criam a sensação de tridimensionalidade; o que é mais futurista do que isso?

Mas o diálogo não somente é muito possível, como importante, tanto para o avanço de pesquisas, criando modelos computacionais, completando peças, como vasos por meio do escaneamento de fragmentos desse artefato, como para a educação e divulgação dessa ciência.

É nesse cenário que entram os games que, desde o famoso Tomb Raider, que traz Lara Croft como uma arqueóloga que salva o mundo, assim como Indiana Jones, até games de arqueologia brasileira, como no caso do “Sambaquis - Uma História Antes do Brasil” criado por arqueólogos do
Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.

Arqueologia também é coisa de Nerd.

E para falar um pouco sobre esse tema tão fascinante, teremos Stefano Maglovsky. Stefano é formado em design gráfico pela Escola de Design (UEMG). Nascido em São Bernardo do Campo, agora em São Paulo, atua como designer gráfico, diretor de criação, diretor de arte, game designer.

Abaixo algumas referências:
https://en.wikipedia.org/wiki/Archaeogaming
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8657333
http://www.arise.mae.usp.br/evento/lancamentos-do-jogo-sambaquis-uma-historia-antes-do-brasil/
http://arqueologiaegipcia.com.br/tag/game-sobre-o-antigo-egito/
https://bit.ly/3eLfL8t

Vídeo: Arqueologia e Games
Encerrando nossa série sobre arqueologia, Stefano Maglovsky nos apresenta um pouco sobre o universo dos games e suas interfaces possíveis com a arqueologia. Esperamos que curtam.
 

LINK DO VIDEO: https://bit.ly/3jaYEjJ

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