Parlendas

Chuva e sol, casamento
de espanhol.
Sol e chuva, casamento
de viúva."

 

Vamos falar um pouco de Cultura Popular Brasileira?

O Folclore Brasileiro tem suas tradições orais, que passam de geração a geração. Quem, quando criança, nunca ouviu a mãe ou a avó contando pequenos versos, alguns sem sentido aparente, outros difíceis de falar? Esses versos são chamados de “parlendas”.

Além de serem divertidas, as parlendas também proporcionam vocabulário, além de aguçar a  imaginação das crianças, podendo ou não ter rimas ou sentido. Não há autores definidos, pois, como tradição oral, passa de pai para filho. Por causa dessa característica, algumas parlendas ganham várias versões com o passar do tempo.


Confira – e relembre! – algumas delas:

“Corre, cutia
Na casa da tia
Corre, cipó
Na casa da avó
Lencinho na mão
Caiu no chão
Moço bonito
Do meu coração.”
               “Hoje é domingo, pede cachimbo
                                           Cachimbo é de barro, dá no jarro
                                                        O jarro é fino, dá no sino                                                   O sino é de ouro, dá no touro
                                                A gente é fraco, cai no buraco
                               O buraco é fundo, acabou-se o mundo!”    

Agora, chame a criançada e veja quem consegue declamar essas parlendas direitinho, sem errar.
Com vocês, as trava-línguas!

"Num ninho de mafagafos, há sete mafagafinhos; quando a mafagafa gafa,
gafam os sete mafagafinhos."
“Olha o sapo dentro do saco
O saco com o sapo dentro
O sapo batendo papo
E o papo soltando o vento.”


“O peito do pé de Pedro é preto.
Quem disser que o peito do pé de Pedro é preto, tem o peito do pé mais
preto do que o peito do pé de Pedro”.

 

E acabou! Quem quiser, “que conte outra vez”!

 

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