Dança na Europa Ocidental
Com a expansão do Cristianismo na Europa, a Dança perdeu seu caráter sagrado. A moral religiosa colocava o corpo como fonte do pecado e, assim, precisava ser controlado. Por isso, ao contrário das outras Artes, a Dança não entrava nas igrejas e se restringia às festas populares.
Dança no Renascimento (Séculos XVI e XVII)
A Dança no Renascimento começou a ganhar status de Arte com professores especializados.
Foi na Itália que a palavra “balleto” surgiu, através do casamento da princesa florentina Maria de Médici (1575-1642) com o Rei da França, Henrique IV (1553-1610). Posteriormente, na corte do Rei Luís XIV (1638-1715), também francês, começavam os primeiros balés dramatizados. É importante destacar que esse Rei usou o balé para consolidar sua figura de monarca absolutista.
No final do século XVIII, na Áustria e no Império Alemão, surgiu a valsa. Inicialmente, causou um escândalo, pois era a primeira vez que os casais dançavam abraçados. Esse ritmo se espalhou por toda a Europa e chegou ao Brasil com a vinda da corte portuguesa.
Dança no Romantismo (Século XIX)
No Século XIX, com o surgimento do movimento artístico Romantismo, o balé se consolidou como forma de expressão artística.
Com a ascensão da burguesia e a construção dos grandes teatros, o balé deixou os salões dos palácios, para se tornar um espetáculo. No entanto, seria na corte russa que o balé alcançaria o auge da criação artística. O compositor Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893), autor de obras como O Lago dos Cisnes e O Quebra-Nozes, marcou a criação do ballet romântico.
Já no final do século, as antigas colônias americanas começaram a criar sua própria reinterpretação da música e da dança: o canto gospel (nos Estados Unidos), o choro e o samba (no Brasil) e o tango (na Argentina e no Uruguai).
CRÉDITO:
https://pixabay.com/pt/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_da_Gr%C3%A9cia_Antiga
https://www.superprof.com.br/blog/nascimento-arte-dancar/
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