Olá Leitores da Cidade! Neste texto, destacaremos alguns títulos e autores indígenas nacionais  que representam a produção literária brasileira na atualidade.

Parte desses livros mencionados, vocês encontrarão em nossa Rede de Bibliotecas Públicas Municipais.  Para isso, é só pesquisar os títulos e em quais unidades estão disponíveis para empréstimo no site: https://bibliotecapublica.saobernardo.sp.gov.br/

Boas Leituras!

 

Xerekó Arandu (2003) – Olívio Jekupê
Você vai se emocionar com as histórias contadas por Olívio Jekupé em sua viagem ao Paraná, onde decidiu retomar os estudos. Em meio a aventuras, ele nos apresenta Ângelo Kretã, cacique do povo Kaingáng, conhecido pela sua coragem e determinação na defesa das terras do seu povo e na união dos povos indígenas. 

Um estranho sonho de futuro (2004) – Daniel Munduruku
Um garoto da cidade grande vai passar uns dias na aldeia Munduruku, no Pará, e quem nos conta a história é o indígena que o acompanha nessa viagem. O relato contrapõe todo o tempo o modo de viver indígena e o não-indígena, provocando a revisão de conceitos modelados pelo preconceito, pela intolerância ou mesmo pela falta de informação. 

O caçador de histórias (2004) – Yaguarê Yamã
Em O caçador de histórias - Sehay ka'at haría, o índio Yaguarê Yamã resgata a memória ancestral da nação indígena Mawé, relembrando as histórias de sua infância, a maioria contada por seu pai, um excelente narrador de aventuras e seu grande inspirador.  "Quando a makukawa entoava seu canto melancólico na floresta e os sapos coaxavam no ygarapé próximo de onde morávamos, já sabíamos que estava na hora. Aquele era o aviso para uma longa noite de histórias, e todos corríamos para junto das redes dos mais velhos”.

A onça e o fogo (2009) – Cristino Wapichana
Este livro resgata uma bela lenda indígena, que narra, de maneira surpreendente e encantadora, o resultado do duelo travado entre a onça e o fogo, em um tempo fantástico cheio de perigos e aventuras como esta que você está prestes a descobrir.

Tupã Tenondé (2020) – Kaká Werá Jekupê
Tupã Tenondé vai certamente cumprir a função de colaborar na formação de corações valorosos, capazes de respeitar e valorizar a diversidade cultural num mundo em que, cada vez mais, alguns povos pretendem impor a outros sua maneira de ver e se relacionar com o mundo e a Natureza. 

Ideias para adiar o fim do mundo (2019) – Ailton Krenak
Neste livro, o líder indígena critica a ideia de humanidade como algo separado da Natureza, uma "humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô".
Essa premissa estaria na origem do desastre socioambiental de nossa era, o chamado Antropoceno. Daí que a resistência indígena se dê pela não aceitação da ideia de que somos todos iguais. Somente o reconhecimento da diversidade e a recusa da ideia do humano como superior aos demais seres podem ressignificar nossas existências e refrear nossa marcha insensata em direção ao abismo. 

Fonte: amazon.com.br

 

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