Por oito anos abastecemos o mundo de madeira. Convencidos de que não havia problemas, aceitamos que vendessem pedaços da Amazônia. Pequenos trechos, diziam”.

(Não Verás País Nenhum, de Ignácio de Loyola Brandão).

Olá Leitores da Cidade! Neste texto, destacaremos alguns títulos e autores da Literatura Brasileira que  trazem em sua obra a  ficção distópica. 

Parte desses livros mencionados, vocês encontrarão na Rede de Bibliotecas Públicas Municipais de São Bernardo do Campo. Para isso, é só pesquisar os títulos e em quais unidades estão disponíveis para empréstimo no site: https://bibliotecapublica.saobernardo.sp.gov.br/

 

 

Boas Leituras!

 

 

Não Verás País Nenhum (1981) – Ignácio de Loyola Brandão

Romance apocalíptico do fim dos tempos. É o maior sucesso de Ignácio de Loyola Brandão. Esta distopia convida o leitor a decifrar, por novas maneiras, uma situação que é mais atual do que nunca. Brandão é o mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras e ocupa a cadeira 11. Recebeu o Prêmio Machado de Assis pelo conjunto da obra, e também o Juca Pato.

 

Admirável Brasil Novo (2001) – Ruy Tapioca

Inspirado em George Orwell, Aldous Huxley e Stefan Zweig, Tapioca escreveu, desta vez, uma ficção científica tupiniquim, como ele mesmo a define: "achei o momento político do Brasil propício para a empreitada. O livro é uma espécie de 1984 carnavalizado e tropicalizado".  A nova empreitada mostra no que deu o "país do futuro". E deu em muita coisa. Nem sempre boa, como o leitor descobre logo nas primeiras páginas, quando se depara com um quadro assustador.

 

Sombras de Reis Barbudos (1972) – José J. Veiga

Publicado pela primeira vez em 1972, Sombras de Reis Barbudos foi tido como alegoria do regime militar brasileiro, ao contar a história de uma cidade que recebe a Companhia Melhoramentos de Taitara, símbolo da modernidade. Aos poucos, porém, a empresa impõe uma rotina tirânica aos moradores.

 

Tupinilândia (2018) – Samir Machado

O autor vira de ponta-cabeça os clichês dos romances de aventura e ação, e reflete sobre temas como nostalgia, memória e nacionalismo. No início dos anos 1980, com o Brasil rumando para a abertura política, um industrialista constrói em segredo um parque de diversões. Batizado de Tupinilândia, o parque funcionaria como uma celebração do nacionalismo e da nova democracia que se aproximava. Todavia, durante um fim de semana em que se testavam as operações do parque, um grupo de militares invade o lugar e faz funcionários e visitantes de reféns.

 

A Morte e o Meteoro (2019) – Joca Reiners Terron

A Amazônia praticamente acabou. O pouco que resta após décadas de aniquilamento é insuficiente para abrigar os kaajapukugi, uma tribo isolada e misteriosa que agora se vê diante da própria extinção. As informações precárias que temos a respeito desses índios vêm do igualmente enigmático Boaventura, um sertanista que, até onde se sabe, foi o único a ter contato com a tribo, dedicando sua vida a protegê-la do homem branco. 

 

Rio 2054 (2013) – Jorge Lourenço

Rio de Janeiro, 2054. Três décadas após uma guerra civil que começou com a disputa pelos royalties do petróleo, a cidade se vê alvo de uma nova ameaça. Um velho jogo de intrigas e espionagem industrial entre as multinacionais que controlam a cidade ganha novos contornos quando uma perigosa jovem com poderes psíquicos surge nos guetos.

 

 

Fonte: amazon.com.br

 

 

 

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