Olá Leitores da cidade!Neste texto, destacaremos alguns títulos e autores de diversas áreas do conhecimento que trataram em suas obras do tema "revolução".

Parte desses livros mencionados, vocês encontrarão em nossa Rede de Bibliotecas Públicas Municipais. Para isso, é só pesquisar os títulos e em quais unidades estão disponíveis para empréstimo no site: https://bibliotecapublica.saobernardo.sp.gov.br/

Boas Leituras!

 

A era das revoluções (1945) – Eric Hobsbawm A história dos acontecimentos que mudaram o mundo. Em A Era das Revoluções, o autor trata dos principais desenvolvimentos históricos deste período, construindo a imagem de uma sociedade produzida pelas "revoluções" e abordando o surgimento de termos que empregamos até hoje, como "industrial", "classe média", nacionalismo", etc.

Literatura e revolução (1968) – Leon Trotski Leon Trotski escreveu Literatura e revolução nos verões de 1922 e 1923, depois de um período de guerra civil intensa e permanente na Rússia para sedimentar o poder dos socialistas. Nessa obra, embora concentrado na produção literária de seu país, Trotski estende seu olhar crítico sobre as manifestações artísticas dominantes na Europa de seu tempo. A análise da relação entre arte e política já revela nesse livro as divergências de Trotski com referência aos rumos que o Estado iria seguir na União Soviética – ao recusar a ideia de que o Partido Comunista deveria orientar formas e conteúdos da expressão artística.

De Martí a Fidel  (1998) – Luiz Alberto Moniz Bandeira De Martí a Fidel – a Revolução Cubana e a América Latina apresenta um panorama do processo revolucionário em Cuba desde os anos 1930. O autor destaca o papel de países da América Latina, sobretudo Brasil e México, em episódios cruciais da Revolução Cubana, como a Crise dos Mísseis, em 1962. A obra é uma referência entre a literatura desta importante parte da história latino-americana, que predominantemente é impregnada pela visão norte-americana.

A Revolução Mexicana (1986) – Héctor Almonda A Revolução no México e suas figuras exponenciais, como Emiliano Zapata, têm destaque no imaginário popular. Sua longevidade e a popularidade de seus ideais expõem circunstâncias históricas distintivas que definem a trajetória do país desde finais do século XIX. Mas a pujança dos anseios igualitários que se entrelaçavam com esses movimentos transcende fronteiras e ainda hoje inspira o mundo.
Tão viva quanto a memória revolucionária mexicana é o reconhecimento de sua relevância e complexidade e a intensa disputa interpretativa que enseja.

O que é revolução (1981) – Florestan Fernandes Este título trata dos dilemas da revolução brasileira: O que é revolução? Quem faz a revolução? É possível impedir ou atrasar a revolução? Como fortalecer a revolução e levá-la até o fim? Revolução nacional ou revolução proletária? Como lutar pela revolução proletária no Brasil? Para Florestan Fernandes, a burguesia brasileira tornou-se antissocial, antinacional e antidemocrática e a revolução operária desponta como a única via capaz de superar as mazelas do capitalismo dependente e criar as condições históricas para o aparecimento de um Estado democrático independente.

Os jacobinos negros  (2000) – C.L. R. James Os jacobinos negros é um verdadeiro tratado sobre essa questão e projeta luz sobre o pano de fundo histórico do drama atual do Haiti. O autor faz um relato minucioso da insurreição de escravos que expulsou os colonizadores franceses de São Domingos, antigo nome do país. Na colônia, principal parceiro comercial da França, integrada a economia mundial da época, a população negra que gerava a riqueza era dez vezes maior do que a dos brancos. Ali, os ideais da revolução na metrópole, que pregava 'liberdade, igualdade e fraternidade' ecoaram nas lideranças dos escravos rebelados, os jacobinos negros.

A Revolução Russa (1988) – Maurício Tragtenberg O livro A Revolução Russa, de Maurício Tragtenberg, publicado pela primeira vez em 1988, poucos meses antes do desmoronamento da URSS, tem um sentido premonitório: dotado de alta força crítica, percorre os caminhos e descaminhos daquela sociedade, desde a gênese do czarismo, anterior à Revolução de 1917, passando pelos longos, difíceis e tortuosos períodos que configuraram a processualidade russa, até chegar às vésperas de seu definhamento.

 

 


 

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