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A arborização urbana em São Bernardo do Campo

A arborização urbana em São Bernardo do Campo

05 de Out de 2015 Da Redação
Com início no começo da década de 60, um dos primeiros bairros a serem arborizados foi o Nova Petrópolis

A história sobre a arborização em São Bernardo do Campo não é diferente da grande maioria das cidades brasileiras (leia sobre arborização urbana no Brasil). Com início no começo da década de 60, um dos primeiros bairros a serem arborizados foi o Nova Petrópolis. Hoje, praticamente quase todos os bairros da cidade estão arborizados.

Entre os bairros mais arborizados estão: Rudge Ramos, Paulicéia, Taboão, Nova Petrópolis, Jordanópolis, Centro, Assunção e Bairro Anchieta.

As espécies mais utilizadas na arborização foram Sibipiruna, Tipuana, Ipê Roxo, Ipê Amarelo, Uva Japonesa, Pata de Vaca, Espatodeas. A partir do final da década de 1960, teve início o plantio das espécies Fícus Benjamina, Resedá e Falsa Murta.

Porém, no final da década de 1990 foi suspenso o plantio dos Fícus em passeio público, porém, muitas pessoas continuaram comprando mudas da espécie e plantando por conta própria.

Já no início dos anos 2000 foi dado início e ênfase ao plantio de árvores nativas de médio e pequeno porte, como a Aroeira Salsa, Bauhinia forficata, Ipê Tabaco, Manacá, Caroba, Ipê Rosa, Ipê Branco e Mirindiba.

 

Equívocos do passado

 

No passado, a falta de conhecimento levou não só São Bernardo como todas as cidades brasileiras a cometer alguns equívocos em relação ao planejamento e às espécies utilizadas na arborização urbana.

Um deles foi a ideia de plantar espécies rústicas, que se desenvolvessem rapidamente e oferecessem boa copa. Outra ideia era a de que quanto mais árvores em passeios públicos, melhor seria a qualidade de vida, além disso, uma cidade mais verde seria mais bonita. Por fim, o plantio das espécies foi feito sem considerar a largura do passeio, acessibilidade, postes, bueiros, esquinas, fiações e tubulações.

A consequência disso foi a grande quantidade de poda das copas, que hoje é feita por meio de calendário de manutenção permanente da Secretaria de Serviços Urbanos; raízes danificando muros, tubulações e calçadas, dificultando a acessibilidade de pedestres; topo das árvores em conflito com fiação elétrica de baixa e alta tensão e danificando transformadores; além de atrapalharem a visão de motoristas em esquinas e taparem placas de sinalização.

 

A arborização hoje

 

Atualmente já existem instrumentos e técnicas de planejamento para uma arborização e rearborização adequada. A largura do passeio é um dos fatores determinantes para o plantio de árvores. Conforme Lei Orgânica do Município, passeios menores que 1,60 metro de largura não podem ser arborizados.

Outra determinação é guardar distância de cinco metros das esquinas e três metros de postes e demais equipamentos urbanos, como orelhões, semáforos, entre outros.

A Lei 6370/2014 proibiu o plantio das espécies Fícus e Ligustrum, por apresentarem potencial de prejuízo à infraestrutura urbana, como o prejuízo ao acesso e à circulação de pedestres, danificação de estruturas de edificações, calçadas e leito de ruas, bem como o esmagamento de tubulações e abalos em muros, entre outros transtornos. A legislação prevê, ainda, a gradual substituição das árvores que estejam causando danos aos passeios e aos imóveis.

Outro fator determinante na escolha das espécies para arborização é a presença de redes elétricas e de telefonia. Caso haja tais equipamentos, são utilizadas espécies adequadas ao espaço.

Por último, são sempre elencadas espécies nativas da Mata Atlântica, como forma de resgatar a vegetação original e permitir o retorno das aves da região. Entre as espécies usadas na arborização urbana, estão os Ipês, Manacás, Aroeiras e as Carobas.

 

Fonte: Departamento de Parques e Jardins, Secretaria de Serviços Urbanos.

 

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