A Prefeitura de São Bernardo realizou nesta quarta-feira (17), no Centro de Referência do Idoso, no Jardim do Mar, a IV Conferência Municipal da Pessoa Idosa. Ao todo, 170 pessoas participaram do evento, que, assim como a IV Conferência Municipal da Pessoa com Deficiência, integra a 1ª Conferência Municipal Conjunta de Direitos Humanos.

Durante o encontro, os participantes foram divididos em seis grupos temáticos para discutir propostas e sugestões que possam fortalecer as políticas públicas para esse segmento da população. Também foram escolhidos cinco delegados que representarão o município na Conferência Estadual, que ocorre no segundo semestre.

A secretária de Desenvolvimento Social e Cidadania abriu as atividades destacando a relevância da participação do idoso na discussão de temas de seu interesse. “É fundamental que eles (idosos) lutem por seus direitos. Nossa população está envelhecendo e temos um país que não foi preparado para receber essa população, que hoje é vítima de preconceito e de violência, algumas vezes doméstica. Isso é fruto da desagregação social. Por isso, temos reforçado nosso trabalho junto às famílias, para que cuidem bem de seus idosos. É inadmissível que aqueles que tanto se esforçaram para cuidar de filhos e até dos netos sejam discriminados dentro da própria família.

”Na avaliação da secretária, por conta do envelhecimento da população o Poder Público (União, Estado e municípios) terá que cada vez mais pensar políticas públicas para os idosos. “Teremos que reforçar nosso papel, sobretudo nas áreas da saúde, assistência social, esporte e lazer e em campanhas de combate à discriminação e à violência contra o idoso.”

Além da assistência social, a Sedesc presta diversos atendimentos ao idoso, seja por meio de ações próprias ou em conjunto com outras secretarias. São oferecidas aos idosos, entre outras atividades, oficinas de arte, piano, violão e dança e atividades de lazer e de incentivo às atividades físicas.

Os princípios da 1ª Conferência Municipal Conjunta de Direitos Humanos estão focados na perspectiva da transversalidade, interdependência e indivisibilidade dos Direitos Humanos, respeitando-se, assim, as questões de gênero, orientação sexual, deficiência, origem étnica ou social, religião, nacionalidade, atuação profissional, procedência, raça e faixa etária nas diversas áreas de atuação das políticas públicas.