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Edi Rock

Edi Rock

04 de Mai de 2015

Guia da Cidade: Quando o rap começou a chamar a sua atenção?

Edi Rock: Nos anos 1980,quando comecei a curtir os bailes blacks tipo Chic Show realizados no Palmeiras, Zimbabwe, Kaskatas e Circuit Power. Essas equipes traziam cantores de rap internacionais. Ali tomei um soco no estômago! Mas tive certeza mesmo quando, mais tarde, vi Thaide e Dj Hum e disse: quero ser igual! 

Quando o Edivaldo Pereira começou a se transformar no Edi Rock?

Quando gravei o “Holocausto Urbano”, com os Racionais. Dali em diante, o Edivaldo ficou apenas no RG.

Quais as suas referências e recomenda ficar de olho em quem da nova geração?

Minhas referências foram Run Dmc, Public Enemy e NWA. Da turma de hoje, destaco Rapa da Godoy e Chaico Família Mada.

Em seu disco solo há várias parcerias, algumas inusitadas. Qual seu lance com as parcerias?

Penso em parcerias para valorizar a música, penso em dinâmica, não gosto de mesmice, acho que a minha voz o tempo inteiro na música fica cansativo, então penso em outras vozes podendo ser de ídolos ou amigos meus.  

Quais os temas que mais gosta de abordar nos seus trabalhos?

Temas de reflexão, que façam as pessoas pensarem, fazerem uma análise sobre si mesmas e sobre a vida.

Como está a relação da periferia com o rap?

Mais forte que nunca. Somos a voz!

Antes da música, fez o que da vida?

Fui office boy.

Está mais difícil trabalhar com música hoje?

Não, está bem mais fácil. Qualquer um pode fazer música, a tecnologia tornou isto possível.

Qual sua mensagem para os trabalhadores de São Bernardo?

Fé em Deus! É só o que nos resta ter! Sem demagogia! Essa é a real!