Mais de 500 agentes comunitários de saúde não se incomodaram com a chuva e o frio e reuniram-se na manhã desta sexta-feira (3), no Parque da Juventude, no Centro, para uma grande confraternização, que incluiu canto coral, dança circular e atividades de ritmo e movimento. O evento, organizado pela Secretaria de Saúde da Prefeitura de São Bernardo, com o apoio da Secretaria de Esportes, teve o objetivo de celebrar o Dia Municipal do Agente Comunitário de Saúde, 7 de julho.

Além da apresentação do coral do Centro de Referência do Idoso (CRI), estiveram presentes dezenas de integrantes do programa ‘De Bem com a Vida’, que realizaram atividades corporais.

A diretora do Departamento de Atenção Básica destacou que os agentes mantêm contato direto com a população e que muitos dos problemas de saúde dos munícipes chegam à rede pública graças à busca ativa realizada nos domicílios por esses profissionais.

Uma das mais animadas com a festividade era Marisa Aparecida de Fiori Régis, que atua na UBS Vila Euclides. “Eu amo o meu trabalho. Sempre sonhei em trabalhar na área da saúde.” Cinco anos atrás Marisa trabalhava como voluntária em um hospital do ABC quando soube do concurso para agentes comunitários. “Desde que passei no concurso, me dedico de corpo e alma a esse contato com a população para esclarecer dúvidas e orientar as famílias sobre os serviços do SUS.”

O agente Luiz Alberto de Freitas, que atua na UBS Alvarenga, afirmou que “é extremamente gratificante” o convívio com os usuários da rede municipal de saúde. “Me sinto feliz em poder ajudar a população carente a resolver seus problemas de saúde. A gente também é uma espécie de psicólogo, porque as famílias desabafam seus problemas, choram e se sentem acolhidas com o nosso apoio.”

Isabel Cristina Coelho Cunha, que é agente comunitária na UBS Silvina, também ressaltou esse envolvimento com os usuários do SUS como o mais importante na função. “O agente é um amigo e confidente de pessoas que são muito vulneráveis socialmente. Conheci muita gente que hoje me trata como se eu fosse da família. Nasci para fazer trabalhos comunitários.”