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Profissionais de saúde de SBC participam de seminário sobre Rede Cegonha
Profissionais de saúde de SBC participam de seminário sobre Rede Cegonha
06 de júl. de 2015 Objetivo do encontro foi aprimorar ainda mais os cuidados e programas de atenção à gestante e ao bebê
Na quinta-feira (25/6), cerca de 300 profissionais de saúde do ABC que atuam no cuidado materno infantil participaram do seminário ‘Rede Cegonha no Grande ABC – Assistência Compartilhada no Pré Natal e Parto’. O evento, aberto pela secretária de Saúde de São Bernardo, tem o objetivo de aprimorar os cuidados e programas de atenção à gestante e ao bebê.
O seminário é resultado de formação feita por profissionais da rede de saúde de São Bernardo no Hospital Sofia Feldman, de Belo Horizonte - referência nacional no parto e assistência humanizados à mulher e ao bebê. Outra consequência dessa capacitação foi a elaboração de um plano para reforçar e aprimorar diretrizes que garantam o parto humanizado no Hospital Municipal Universitário (HMU), que está sendo implementado.
As palestras abordaram temas como Atenção Compartilhada na Assistência ao Pré-Natal e ao Parto, Como Orientar o Plano de Parto, Marcos Legais da Atuação da Enfermagem Obstétrica, Inserção do Enfermeiro Obstetra na Cena do Parto e foram ministradas por profissionais do Hospital Sofia Feldman, Secretaria Estadual de Saúde, Faculdade de Medicina do ABC e a Secretaria de Saúde de São Bernardo.
Para a secretária de Saúde, é preciso perseguir o modelo continuado e compartilhado de assistência, do pré-natal ao parto, em que o médico e a enfermeira obstetra assumem papéis importantes, cada qual com suas especialidades. “Mudar esse sistema mexe com muitos aspectos culturais, com a convicção dos profissionais. Também há conflitos de interesse. Precisamos ter a generosidade de refletir sobre isso e superar”, disse.
A secretária ressaltou que a atenção humanizada ao parto é uma construção conjunta. “Enquanto todos não entendermos que o cuidado diz respeito à nossa rotina de trabalho, as ações serão insuficientes. Uma prova de que o esforço conjunto faz a diferença é que nossa taxa de mortalidade infantil vem caindo a cada ano e, em 2014, ficamos abaixo dos dois dígitos, em 9,8 para cada 1000 nascidos vivos”, salientou.
A enfermeira obstetra do Hospital Sofia Feldman, Ana Paula Lage Guimarães Vallerini, afirmou que se surpreendeu com a estrutura e atendimento prestado pelo HMU. “Certamente está entre os mais avançados do Estado”, destacou a profissional, que ministrou o curso de Aprimoramento em Enfermagem Obstétrica.
Ana Paula ressaltou que os profissionais que acompanham as gestantes durante o pré-natal devem estar em sintonia com os que farão o parto para que um plano de atendimento seja feito e a paciente, orientada. “A gestante deve ter clareza de como será o atendimento no momento do parto e ter todas as dúvidas esclarecidas durante as consultas de pré-natal”, salientou.
Já a assistente de superintendência do HMU, Mônica Carneiro, afirma que o seminário fará com que os profissionais, tanto da rede de atenção básica quanto hospitalar, reflitam sobre o cuidado com as gestantes e os bebês. “Podemos melhorar ainda mais os indicadores do HMU”, disse.
O seminário é resultado de formação feita por profissionais da rede de saúde de São Bernardo no Hospital Sofia Feldman, de Belo Horizonte - referência nacional no parto e assistência humanizados à mulher e ao bebê. Outra consequência dessa capacitação foi a elaboração de um plano para reforçar e aprimorar diretrizes que garantam o parto humanizado no Hospital Municipal Universitário (HMU), que está sendo implementado.
As palestras abordaram temas como Atenção Compartilhada na Assistência ao Pré-Natal e ao Parto, Como Orientar o Plano de Parto, Marcos Legais da Atuação da Enfermagem Obstétrica, Inserção do Enfermeiro Obstetra na Cena do Parto e foram ministradas por profissionais do Hospital Sofia Feldman, Secretaria Estadual de Saúde, Faculdade de Medicina do ABC e a Secretaria de Saúde de São Bernardo.
Para a secretária de Saúde, é preciso perseguir o modelo continuado e compartilhado de assistência, do pré-natal ao parto, em que o médico e a enfermeira obstetra assumem papéis importantes, cada qual com suas especialidades. “Mudar esse sistema mexe com muitos aspectos culturais, com a convicção dos profissionais. Também há conflitos de interesse. Precisamos ter a generosidade de refletir sobre isso e superar”, disse.
A secretária ressaltou que a atenção humanizada ao parto é uma construção conjunta. “Enquanto todos não entendermos que o cuidado diz respeito à nossa rotina de trabalho, as ações serão insuficientes. Uma prova de que o esforço conjunto faz a diferença é que nossa taxa de mortalidade infantil vem caindo a cada ano e, em 2014, ficamos abaixo dos dois dígitos, em 9,8 para cada 1000 nascidos vivos”, salientou.
A enfermeira obstetra do Hospital Sofia Feldman, Ana Paula Lage Guimarães Vallerini, afirmou que se surpreendeu com a estrutura e atendimento prestado pelo HMU. “Certamente está entre os mais avançados do Estado”, destacou a profissional, que ministrou o curso de Aprimoramento em Enfermagem Obstétrica.
Ana Paula ressaltou que os profissionais que acompanham as gestantes durante o pré-natal devem estar em sintonia com os que farão o parto para que um plano de atendimento seja feito e a paciente, orientada. “A gestante deve ter clareza de como será o atendimento no momento do parto e ter todas as dúvidas esclarecidas durante as consultas de pré-natal”, salientou.
Já a assistente de superintendência do HMU, Mônica Carneiro, afirma que o seminário fará com que os profissionais, tanto da rede de atenção básica quanto hospitalar, reflitam sobre o cuidado com as gestantes e os bebês. “Podemos melhorar ainda mais os indicadores do HMU”, disse.
