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Conjunto Habitacional Nova Silvina recebe documento de posse do imóvel

Conjunto Habitacional Nova Silvina recebe documento de posse do imóvel

30 de Set de 2015 Niceia de Freitas
540 famílias receberam títulos que garantem segurança jurídica de posse e propriedade dos imóveis

Pessoas que moravam em condições inadequadas nos antigos assentamentos Naval e Colina, em São Bernardo, agora vivem uma nova realidade: 540 famílias do Conjunto Habitacional Nova Silvina receberam títulos individuais que garantem segurança jurídica de posse e propriedade dos imóveis. A cerimônia de entrega foi realizada pelo prefeito na noite de terça-feira (29), na Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) Padre Léo Commissari, na Vila São José. Também participaram do evento o secretário de Serviços Urbanos e vereadores municipais.

O Conjunto Habitacional Nova Silvina beneficiou famílias que foram realocadas por residirem em áreas de risco ou em função de obras de infraestrutura. A construção das moradias demandou investimento de mais de R$ 44 milhões, feito em parceria com o governo federal.

“Foi um compromisso de governo eliminar as habitações insalubres que existiam na cidade, como os alojamentos e as em áreas de risco. Graças aos presidentes Lula e, agora, Dilma, viabilizamos essas moradias e as obras de urbanização”, disse o prefeito.

A secretária de Habitação explicou que a entrega dos documentos de posse e propriedade é resultado do empenho dos governos municipal, federal e dos próprios moradores. “Agora vocês podem dizer que têm uma moradia segura e sem riscos. E com o registro em seu nome”, afirmou.

No total, foram 2.160 pessoas beneficiadas no conjunto habitacional. A maioria optou pela compra por meio de financiamento subsidiado, que dá direito ao imóvel após a quitação. A menor prestação é de R$ 50, para famílias que ganham até um salário mínimo. A outra opção é receber um contrato gratuito que garante o direito por meio de título de posse. Leia também.

Michelle Rodrigues foi uma das beneficiadas que optou pelo contrato de compra e venda. “Hoje estou muito feliz, posso dizer que tenho uma vida digna. Em 2003 morava no Oleoduto, depois fui para um alojamento e fiquei por quatro anos no Renda Abrigo, o aluguel social da Prefeitura. Agora, com esse documento, sei que estou segura, com um futuro garantido e o apartamento em meu nome”, disse. 

Além da construção de unidades habitacionais, foram feitas obras de infraestrutura no local, com a instalação das redes de água, esgoto e energia elétrica. Também foram realizadas intervenções de drenagem, pavimentação e paisagismo. Houve ainda a construção de um Centro Comercial, com 14 unidades, de área de lazer e a destinação de parte do terreno para a construção do Centro Educacional Unificado (CEU). O trabalho social com a população também faz parte do processo de intervenção integrada.