O prefeito entregou 96 apartamentos da primeira etapa do projeto de urbanização integrada do Conjunto Habitacional Jardim Lavínia neste sábado (6). É a primeira entrega de um total de 184 unidades. As restantes, já em construção, serão finalizadas no próximo ano. 
O evento reuniu, além de diversas lideranças comunitárias, representantes da Caixa Econômica Federal, que financia o empreendimento por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. Com as novas unidades, a atual Administração chega a um total de 3.958 moradias finalizadas desde 2009.
Emoção e lágrimas tomaram conta da cerimônia de entrega das chaves aos moradores. "O barraco do meu pai foi o primeiro a ser construído nessa região, há 35 anos. Foram muitos anos de dor e sacrifício até a concretização do sonho da casa própria. Antes dava vergonha trazer um amigo ou quando íamos comprar móveis nas lojas e diziam que não entregavam na favela. Agora temos um endereço, um lugar digno para morar", disse, emocionado, Francisco Eufrazino, líder comunitário.
Durante o evento, o chefe do Executivo lembrou aos futuros moradores a proibição de venda das unidades. "Ao entregarmos a moradia, vocês estão tendo a permissão de uso e, enquanto não houver a quitação do imóvel, ele não pode ser comercializado. Quem vender vai perder dinheiro e não poderá se cadastrar na cidade e em nenhuma outra do país para projetos de habitação, porque o cadastro é nacional. E quem comprar será retirado, porque aqui temos planejamento e um governo sério."
O prefeito também reforçou junto aos moradores a necessidade de preservação e conservação das novas moradias. "É preciso mudar os hábitos, os conceitos. Agora é uma nova realidade, uma nova concepção. Vocês é que serão responsáveis pela manutenção, então não é admissível jogar lixo nas calçadas, papéis e pontas de cigarro pela janela. Cuidem do que agora será de vocês."
Com a entrega das unidades, a população tem assegurado o direito à moradia adequada e a eliminação de condições de riscos à vida àqueles que moravam nos assentamentos precários. Durante a construção dos prédios, as famílias receberam renda abrigo no valor de R$ 300.
O conjunto de apartamentos é de edificações verticais, sendo cinco blocos com 20 apartamentos e três com 28. Além das unidades, foram feitas obras de infraestrutura, como redes de água, esgoto, energia elétrica, drenagem e pavimentação, e construído um salão social. A próxima etapa do projeto de urbanização integrada prevê a regularização fundiária.
Outras 516 unidades desta primeira etapa, mas de outro contrato, já haviam sido entregues nos últimos anos no local, também destinadas a famílias originalmente ocupantes da área.