Mais uma frente de trabalho em São Bernardo dá continuidade à implantação do Corredor Leste-Oeste, que terá 13 quilômetros de extensão, o maior entre os 12 a serem construídos pela atual Administração municipal. Teve início a obra da alça de acesso para a duplicação do Viaduto Tereza Delta, sobre a Via Anchieta, de um lado próximo ao Centro de Formação dos Profissionais da Educação (Cenforpe) e, do outro, do Clube Mesc.

O Tereza Delta, que atualmente tem três faixas de rolamento, duas sentido centro e uma bairro (Assunção), terá a outra metade concluída e passará a contar com três faixas em cada sentido. O elevado faz parte do Leste-Oeste, que passa também pelas avenidas Newton Monteiro de Andrade, Prestes Maia e Rua Tiradentes.

O programa de transporte em execução na cidade prevê a criação de 12 corredores de ônibus com a construção de quatro viadutos: além do Tereza Delta, o da Robert Kennedy (que liga a Av. José Odorizzi, segue pela Rua dos Flamingos até a Samuel Aizemberg, divisa com Diadema); o da Praça dos Bombeiros, no Irajá (entre as avenidas Rotary e Luiz Pequini); e o da Av. Humberto de Alencar Castelo Branco.

Além dos viadutos, o plano de mobilidade urbana de São Bernardo prevê alteração no sistema viário, com o alargamento e duplicação das avenidas privilegiando as faixas exclusivas para transporte coletivo. Os corredores terão também faixas de rolamento para o transporte particular e de carga.

De acordo com o secretário de Transportes e Vias Públicas, o programa para a melhoria da mobilidade em São Bernardo é complexo, envolve grandes investimentos e teve início pelo mais importante: o Leste-Oeste, com recursos de mais de R$ 400 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Prefeitura. “São Bernardo ainda não conta com um sistema de corredor de transporte, é uma intervenção que vai mudar totalmente a cara da cidade”, disse.