A Prefeitura de São Bernardo entregou, na manhã desta segunda-feira (3), 38 kits de uniformes e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) a trabalhadores da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis Refazendo, no Bairro Cooperativa. Eles atuam nas centrais de triagem de materiais recicláveis do município. O secretário de Serviços Urbanos, representou o prefeito  na cerimônia. O novo secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (SDET) também participou do evento.

Os kits são compostos de botinas, luvas e abafador auricular. A iniciativa da SDET faz parte da política de incentivo à geração de trabalho e renda da atual gestão. A aquisição dos uniformes foi possível graças à parceria com o Governo Federal, via Ministério do Trabalho e Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes).

Durante o evento, o secretário ressaltou a importância da participação da sociedade no processo de separação do lixo e a destinação do mesmo para reciclagem. “Os que já fazem têm de ajudar a conscientizar quem ainda não faz. Assim, ajudarão com que mais pessoas possam passar a ter renda na cidade.” A renda média mensal dos catadores da associação é de R$ 1.200.

Outros trabalhadores também foram beneficiados pela ação. Em junho, foram entregues 74 kits aos catadores da Associação Raio de Luz. Em julho foi a vez dos horticultores de São Bernardo, que também receberam equipamentos de proteção e uniformes.

Coleta Seletiva – São Bernardo completou, em junho, dois anos do início do serviço de coleta seletiva porta a porta no município. Desde então, a cidade contabiliza cerca de 5,2 mil toneladas de materiais já encaminhados para reciclagem. Por mês, são recolhidas 900 toneladas de materiais - entre papel, plástico, vidro, metal e madeira -, ou cerca de 4,2% de tudo que é descartado pela população. O objetivo da Administração é chegar a 10% até o fim de 2016. O serviço está presente em todos os bairros do município.

No início da implantação do serviço, o índice de reciclagem em São Bernardo não chegava a 0,9%. Hoje, já ultrapassa os 4%, número que está acima das médias estadual e nacional, que são de 3%. Nos bairros de difícil acesso, a coleta é realizada pelas motolixos.