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Saúde comemora Semana Mundial da Amamentação com várias atividades

Saúde comemora Semana Mundial da Amamentação com várias atividades

31 de Jul de 2015 Illenia Negrin
Rodas de conversa e oficinas nas Unidades Básicas de Saúde e no Hospital Municipal Universitário fazem parte da programação

A Secretaria de Saúde de São Bernardo do Campo promove neste mês de agosto uma série de atividades em comemoração à Semana Mundial da Amamentação. Palestras, rodas de conversa e oficinas serão realizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e no Hospital Municipal Universitário (HMU). O objetivo é incentivar o aleitamento materno e ressaltar os benefícios da prática para o bebê e para a mãe.

Comemorada anualmente nos primeiros dias de agosto, a Semana Mundial da Amamentação é promovida desde 2002 pela World Alliance for Breastfeeding Action (WABA - Aliança Mundial para Incentivo ao Aleitamento Materno), que reúne organizações em 120 países. O tema escolhido pela entidade neste ano é “Amamentação e trabalho: vamos fazer funcionar”.

No HMU, a programação é voltada aos trabalhadores e às pacientes do hospital. Entre os temas abordados estão como conciliar o trabalho e ato de amamentar, como fazer a introdução à alimentação complementar (papinhas e outros líquidos) e como a mãe pode ordenhar e armazenar o leite materno quando retoma suas atividades profissionais. 

A abertura será realizada no dia 3, segunda-feira, às 8h, com a participação da secretária de Saúde e a palestra “Amamentação e Trabalho” com a consultora da Coordenação  Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Maria José Mattar. Em seguida, será inaugurado o Cantinho da Amamentação, espaço destinado às trabalhadoras do hospital que queiram alimentar seus filhos durante o expediente e também às pacientes e acompanhantes. O encerramento será feito no dia 5, quarta-feira, com a premiação dos funcionários que elaboraram as melhores frases e paródias sobre o tema. 

Na Atenção Básica, a programação comemorativa terá início no dia 7, das 8h30 às 12h, no auditório do Hospital de Clínicas Municipal, com uma oficina destinada às enfermeiras das Unidades Básicas de Saúde (UBSs). A oficina será ministrada com o apoio da equipe multiprofissional do HMU, das apoiadoras das unidades e dos educadores sociais do projeto ‘De Bem com a Vida’.

Além de discutir a importância da amamentação e de outros temas de saúde que devem ser abordados junto às gestantes atendidas nas unidades básicas, as enfermeiras receberão orientação sobre técnicas de massagem relaxante em bebês. Elas aprenderão os movimentos da Técnica da Borboleta e da massagem relaxante para cólicas para que posteriormente repassem esse conhecimento para as gestantes.

Já a partir do dia 10 e até o final do mês, as gestantes que têm atividades programadas dentro do Programa de Odontologia Materno-Infantil (PROMI) e nos grupos de discussão promovidos nas UBSs serão capacitadas para a realização de massagens em seus futuros bebês. Na ocasião, elas também receberão material educativo com mais detalhes sobre os procedimentos para a massagem.

Segundo a enfermeira Simone Sierra, chefe de Divisão das Unidades Básicas de Saúde, as técnicas de massagem permitirão o contato mais frequente das mães com o corpo dos bebês e facilitarão o estímulo ao aleitamento materno. “A massagem relaxa o bebê e a mãe também, porque os movimentos devem ser suaves. Isso aumenta o vínculo da mãe com os recém-nascidos e as deixam mais tranquilas para oferecer o leite materno.”   

Benefícios - A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que o leite materno deve ser a única fonte de alimento do bebê até os seis meses de vida. A partir daí, a alimentação deve ser complementada com outros itens, como sucos e misturas pastosas, mas recomenda-se que a amamentação seja mantida até os 2 anos de vida ou mais.

A amamentação traz inúmeros benefícios ao recém-nascido. Segundo a OMS, o leite materno é capaz de reduzir em 13% as mortes evitáveis em crianças menores de 5 anos, uma vez que oferece proteção contra diarreia, infecções respiratórias e alergias, doenças que mais matam bebês no mundo. Além disso, crianças que mamam no peito têm menos chances de desenvolver doenças crônicas, como hipertensão, obesidade e diabetes. Já as mulheres que amamentam perdem peso rapidamente após o parto, recuperam o tamanho normal do útero com facilidade e têm reduzidos os riscos de anemia, diabetes e câncer no aparelho reprodutivo.