O ciclo de reuniões preparatórias para o Orçamento Participativo (OP) 2017/2018 de São Bernardo terminou nesta quarta-feira (13). O último de 20 encontros entre moradores e técnicos da Prefeitura, que explicam como funciona o processo participativo e colaborativo de gestão da cidade, aconteceu no Riacho Grande, região conhecida como S.

O processo tem continuidade com as plenárias deliberativas, que serão realizadas nas mesmas 20 regiões do município de 2 de maio a 1º de junho. Nesses encontros, os moradores escolhem e votam em três demandas prioritárias para a sua região e uma para a cidade. Os moradores elegem, ainda, conselheiros e representantes regionais.

A professora Luciana Domingues, moradora do Parque Rio Grande, na região S, foi uma das pessoas presentes a ultima reunião do OP. “Comecei a participar em 2014 e acho importante. É uma maneira da população se mobilizar e apresentar as principais necessidades de cada bairro”, disse.

A reunião preparatória na região Q, no Jardim Silvina, da mesma forma aconteceu nesta semana e contou com a presença de cerca de 200 moradores. A dona de casa Ednalva Gonçalves Vital Amorim, 42 anos, participou do encontro pela primeira vez e prometeu voltar para as plenárias deliberativas. “Vim me informar e me certificar de que a coisa funciona mesmo. É bom a gente poder ter essa oportunidade de dizer o que de fato é de interesse da comunidade”, opinou.

O secretário de Coordenação Governamental e que responde pela pasta de Serviços Urbanos, presente nas reuniões preparatórias, destacou a importância da participação dos moradores na gestão da cidade. “Tudo o que a Administração faz é com base no que a população decide ao eleger as prioridades dos bairros e da cidade. Foi uma decisão acertada do prefeito de implementar esse processo, já que as obras são realizadas com base no Orçamento Participativo. Assim se governa de forma igualitária”, salientou.

A secretária de Orçamento e Planejamento Participativo lembrou que nas primeiras plenárias do OP havia mais reclamações por parte dos moradores do que demandas. “Desde 2009, conseguimos encaminhar soluções para vários macro problemas nas áreas de habitação, educação e saúde. Hoje, as demandas dos moradores mudaram de foco. Há pedidos de academias de saúde, por exemplo, que era algo que não existia na cidade”, disse.

Durante os encontros, a secretária também elencou algumas das obras e serviços realizados desde 2009, como a implantação da coleta seletiva; construção de 4.832 moradias para famílias de baixa renda (2.373 removidas de áreas de alto risco); construção do Hospital Municipal de Clínicas; de seis Centros Educacionais Unificados (CEUs); três centros olímpicos (atletismo, ginástica e handebol); criação de 21 mil vagas na rede municipal de ensino; e início das obras do Corredor Leste/Oeste.