As práticas inclusivas de São Bernardo nas áreas de deficiência, étnico-raciais e educação de jovens e adultos serão apresentadas nesta quarta e quinta-feira (4 e 5) durante seminário no Centro de Formação dos Profissionais de Educação (Cenforpe) - Rua Dom Jaime de Barros Câmara, 201, Bairro Planalto. O “VI Seminário e VII Encontro de Educação Inclusiva’ e o ‘VI Seminário Brasil África e Indígena’ terão a participação de 26 municípios e de cerca de 300 pessoas. O objetivo é discutir e trocar experiências sobre políticas educacionais.

Tendo como tema ‘Educação em Direitos Humanos’, São Bernardo vai apresentar várias experiências no encontro. Uma delas, relacionada às práticas de inclusão de pessoas com deficiência, será exposta pela Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) Marly Buissa Chiedde, do Jardim Nossa Senhora de Fátima. Os representantes da unidade vão relatar o percurso escolar vivenciado por um aluno com deficiência intelectual, dimensionando o processo pedagógico, a importância da relação família-escola e ações que encaminham para o mercado de trabalho. A Emeb Kazue Fuzinaka, do Rudge Ramos, dentro do mesmo tema, vai enfocar do aprendizado ao respeito às diferenças em sala de aula.

As questões de afro-descendência serão mostradas pela Emeb Arlindo Miguel, no Bairro Assunção. A escola desenvolve trabalho interdisciplinar que teve o objetivo de valorizar a identidade e cultura dos antepassados de cada aluno. Já em relação ao aprendizado de jovens e adultos, a escola Isidoro Battistin, no Bairro Batistini, retrata em fotografias as várias formas de exclusão social.

A ação atende ao programa da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), do governo federal, que implementa políticas educacionais com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento inclusivo dos sistemas de ensino, promove a valorização das diferenças e da diversidade, a educação inclusiva, os direitos humanos e a sustentabilidade socioambiental.