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Conviver com um animal de estimação é uma escolha e um privilégio. A partir do momento em que fazemos essa escolha, é preciso ter consciência de todos os cuidados necessários para garantir que ele tenha uma vida digna, saudável e feliz. A guarda responsável inclui ações que proporcionam bem-estar aos animais e ajudam a evitar acidentes, doenças e ameaças à vida silvestre. São elas:
Antes de adotar um animal, lembre-se que eles podem viver cerca de 14 anos e precisarão de cuidados durante toda sua vida. Não adote por impulso, reflita antes para ter a certeza de que poderá assumir esses cuidados e custos.
Identifique o animal. Utilize microchip ou uma placa de identificação presa à coleira, contendo o nome do animal e os telefones do responsável. Dessa forma, em caso de fuga, ele terá mais chances de ser localizado e devolvido à sua família.
Reserve um espaço limpo, com dimensões adequadas ao tamanho do animal, com abrigo do sol da chuva. Não mantenha o animal preso por correntes.
Ofereça sempre alimentação adequada e água fresca, garantindo seu desenvolvimento saudável.
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Mantenha a vacinação e a vermifugação em dia, prevenindo doenças e parasitas que podem causar males também aos humanos.
VACINAÇÃO CANINA (clique aqui para saber mais)
1ª dose: Vacina Polivalente (V8 ou V10), entre 45 a 60 dias de idade;
2ª dose, com intervalo de 30 dias: segunda aplicação da V8 ou V10 e primeira dose da vacina contra Bordetella (gripe) ;
3ª dose, com intervalo de 30 dias: terceira aplicação da V8 ou V10 e segunda e última dose da Bordetella (gripe);
4ª dose, com intervalo de 30 dias: dose única da Vacina Antirrábica.
No protocolo de vacinação, pode se acrescentar a vacina de giárdia, e leishmaniose (áreas endêmicas)
A proteção conferida pelas vacinas tem duração, é necessário fazer reforços nas datas estipuladas pelo médico veterinário, geralmente anuais.
Quanto à vermífugação canina, a primeira dose deve ser dada ao filhote e à sua mãe já aos 15 dias de vida. A segunda dose de vermífugo é indicada junto à primeira dose de vacina. A partir daí, recomenda-se a vermifugação a cada seis meses.
VACINAÇÃO FELINA (clique aqui para saber mais)
1ª dose de polivalente (V4 ou V5) aos 60 dias de idade, 2ª dose aos 90 e 3ª dose aos 120 dias. A antirrábica é administrada 1 semana depois da 3ª dose da vacina polivalente;
Todo animal deve ser avaliado pelo médico veterinário, único profissional capacitado a determinar se seu cão está apto a receber uma vacina.
Quanto a vermifugação felina, primeiras doses aos 15, 30 e 45 dias de idade. Dê os vermífugos sempre de acordo com o peso do filhote e, caso tenha dúvidas, procure o veterinário.
Os passeios são fundamentais para os cães, mas devem ser feitos sempre com coleiras e guias. Animais circulando sozinhos pelas ruas podem se perder, contrair doenças e se envolver em acidentes, inclusive com animais silvestres. E não se esqueça de recolher as fezes dele e jogar no lixo.
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Se tiver gatos, o ideal é telar as janelas para evitar que eles saiam. Gatos transitando por ruas e telhados podem ser vítimas de atropelamentos, envenenamentos e causar acidentes com a fauna silvestre.
A interação entre animais domésticos e animais silvestres facilita a transmissão mútua de parasitas e doenças que podem, inclusive, contaminar seres humanos. Além disso, podem acontecer acidentes, predação e competição (territorial e por alimentos), impactando negativamente na biodiversidade local.
Cuide do bem-estar emocional do animal: brinque, dê carinho, atenção e respeite suas necessidades de higiene e de socialização.
O acompanhamento veterinário deve ser proporcionado sempre que necessário. Em São Bernardo do Campo está em funcionamento o Hospital Público Veterinário, que oferece atendimento clínico e cirúrgico para cães e gatos do município, visando a saúde e bem-estar desses animais. Para saber mais informações, clique aqui.
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A castração evita doenças e filhotes indesejados (que podem resultar em abandonos e maus tratos).
BENEFÍCIOS DA CASTRAÇÃO DE CÃES E GATOS (clique aqui para saber mais)
A castração de cães e gatos beneficia a saúde deles e previne câncer de mama, de ovário, gestação psicológica, doenças venéreas e outras. Para a família e a comunidade, a cirurgia evita o cio, as crias indesejadas, o abandono de filhotes, os problemas de comportamento, as brigas com outros animais e fugas.
Ainda é muito comum o uso de medicamentos injetáveis, as chamadas vacinas anti-cio, para evitar que cadelas e gatas ovulem e emprenhem. O que poucos sabem, no entanto, é sobre o perigo desse método.
A injeção anticoncepcional é considerada um verdadeiro veneno de hormônios que levam a efeitos colaterais graves (dor, falta de apetite, emeses (vômitos) e, muitas vezes, irreversíveis, podendo levar o animal a óbito por a várias doenças, como câncer de mama, piometra (infecção grave no útero) e septicemia (infecção generalizada).
Logo, a castração ainda é a melhor forma de prevenir o cio com segurança.
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Animais não são brinquedos: antes de adotar um pet, pense bem se poderá se responsabilizar integralmente por ele!
E lembre-se: Maus tratos e abandono de animais é crime!